78% dos funcionários usam o ChatGPT pelo menos uma vez por dia, diz pesquisa
A grande maioria dos funcionários no mundo corporativo já adotou o ChatGPT como parte da rotina de trabalho. A descoberta de um novo estudo do GetApp revela que o recurso foi selecionado por 80% dos entrevistados como uma das principais ferramentas de IA generativa que eles usam para executar atividades do trabalho.
Dos usuários de ChatGPT, 7 de cada 10 (78%) empregam a ferramenta pelo menos uma vez por dia, mas 48% afirmam usar o sistema de 3 a 10 vezes por dia (48%) e ainda há 19% que usam mais de 10 vezes por dia.
O levantamento foi realizado em junho de 2023 e contou com a participação de 479 trabalhadores brasileiros de diferentes setores, de todas as regiões do País. Entretanto, vale destacar que o estudo se concentra nas respostas dos 384 participantes que indicaram ser usuários do ChatGPT.
“A ampla frequência de uso do ChatGPT pode estar atrelada à percepção que o sistema provoca melhoria nos processos de trabalho. Vale destacar que quase dois terços citaram este fator como um dos principais benefícios de usar a ferramenta”, aponta Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
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De acordo com Gava, quase metade dos participantes veem a economia de tempo como outro benefício do ChatGPT. “O uso desse tipo de sistema pode levar os funcionários a deixar de lado tarefas repetitivas e se concentrar em outras que tomam mais tempo”, explica.
Uso do ChatGPT com cautela
Ainda que o uso do ChatGPT já esteja bastante disseminado, ele não acontece sem deixar rastro de insegurança: 93% dos respondentes disseram ter algum tipo de preocupação em torno do sistema.
O possível uso indevido para fins maliciosos (36%), a violação das informações pessoais dos usuários (34%) e o excesso de confiança na ferramenta para executar tarefas (31%) apareceram como as principais preocupações dos respondentes.
O estudo do GetApp mostra que quase a totalidade dos respondentes (99%) entende as limitações da plataforma e realiza algum tipo de verificação das respostas em busca de erros e inconsistências.
Destrinchando este número, percebe-se que 62% avalia e verifica meticulosamente cada resposta antes de usá-la. Já 34% realizam algumas verificações, mas não para todas as respostas. E, por fim, 3% verificam os resultados por amostragem, mas não de forma consistente.
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