‘A investigação não muda’, diz Castro após mortes de suspeitos de assassinarem médicos na Barra da Tijuca

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), recebeu nesta sexta-feira, 6, no Palácio do Guanabara, sede do governo fluminense, a cúpula da segurança pública do estado, superintendentes da Polícia Federal (PF) e Ricardo Capelli, “número 2” do Ministério da Justiça. O encontro aconteceu horas depois que quatro corpos de suspeitos de envolvimento na execução por engano de médicos no Rio de Janeiro terem sido encontrados pela polícia. Os corpos foram abandonados na Zona Oeste da capital, onde acontece uma guerra entre milicianos e traficantes de drogas. Segundo Castro, houve uma reunião da cúpula da principal facção do Rio, na qual foi determinada a punição dos responsáveis pelo assassinato. Ainda de acordo com Castro, o objetivo, a partir de agora, é aprofundar as investigações e prender os traficantes que mandaram matar os responsáveis pelo crime. “A investigação não muda em absolutamente nada”, disse Castro.

A possibilidade de politização do crime dos médicos na Barra da Tijuca foi descartada por Castro e por agentes da polícia. Inclusive, agentes da Polícia Civil de São Paulo que vieram ao Rio para ajudar nas investigações estão sendo liberados para retornar. Capelli prometeu apoio das forças federais no combate permanente ao crime no Rio de Janeiro. Para Castro, se transformou em uma verdadeira máfia infiltrada em instituições. “Não estamos falando mais de uma briga de milicianos e traficantes, estamos falando de uma verdadeira máfia. Uma máfia que, hoje, é muito mais do que outrora foi tráfico de drogas e armas. Uma máfia que verdadeiramente tem entrado nas instituições, poderes, comércio e serviços”, destacou o governador.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga