Ações da Azul disparam após suposto acordo com arrendadores

A Azul Linhas Aéreas está em vias de firmar um novo entendimento com seus arrendadores de aeronaves, propondo a troca de ações para saldar aproximadamente US$ 600 milhões, o que equivale a R$ 3,36 bilhões em dívidas. Desde agosto, quando surgiram rumores sobre a possibilidade de a companhia solicitar recuperação judicial nos Estados Unidos, suas ações sofreram uma queda superior a 40%. A empresa está em diálogo direto com seus credores.

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Nesta sexta-feira (13), a divulgação sobre a reestruturação da dívida resultou em uma valorização das ações da Azul, que subiram mais de 10%. Por volta das 13h10, os papéis da companhia apresentavam um aumento de 18,06%, alcançando o valor de R$ 4,75. Informações de fontes próximas ao processo indicam que as negociações estão avançando para uma reestruturação extrajudicial, com reuniões entre a Azul e os arrendadores ocorrendo em Nova York.

Embora a Azul não tenha se manifestado oficialmente sobre as tratativas, a empresa garantiu que não está considerando a recuperação judicial nos EUA. O plano envolve a oferta de uma participação acionária aos arrendadores para quitar dívidas que vencem em três anos. A maioria dos arrendadores já demonstrou apoio à proposta, e um acordo pode ser formalizado em um curto espaço de tempo.

Atualmente, a estrutura proposta prevê que os arrendadores fiquem com cerca de 20% da Azul. Em 2023, a companhia já havia estabelecido um acordo que envolvia a entrega de US$ 570 milhões em ações preferenciais a arrendadores e fabricantes de equipamentos. Neste ano, as ações da Azul enfrentaram uma desvalorização de mais de 70%, sendo negociadas a cerca de R$ 4, impactadas por uma taxa de câmbio desfavorável e pelas consequências de enchentes no Rio Grande do Sul, que prejudicaram operações significativas da empresa.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Tamyres Sbrile