Advogado questiona prisão preventiva de Torres: ‘Inocente até que se prove o contrário’

Após o O ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, passar por audiência de custódia na tarde do último sábado, 14, no 4° Batalhão da Polícia Militar do DF, localizado no Guará, o Jornal da Manhã convidou o advogado de direito criminal, Fernando Castelo Branco, para falar sobre a situação jurídica do ex-ministro da Justiça do antigo governo Bolsonaro. Na visão do especialista, é difícil atribuir a Torres a condição de responsável pelos atos de violência e vandalismo que ocorreram na sede dos Três Poderes na última semana. “Acho que deve, sim, ser investigado, mas acho que, ao mesmo tempo, não se pode, a pretexto de defender a democracia, abrir mão dela”, pontuou. Castelo Branco afirmou que o ex-secretário é inocente até que se prove o contrário, a rigor da lei brasileira que prevê a presunção de inocência. “Não há nada que imponha ele uma pena ou uma responsabilidade, uma culpabilidade a cerca dos desastroso atos ocorrido agora em janeiro”, disse. Fernando também questionou os critérios que foram utilizados para que a prisão preventiva do ex-ministro fosse despachada, já que Torres retornou ao pais espontaneamente, está afastado de suas funções como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e não deve causar risco à ordem pública. “Os fatos foram merecem uma curada, uma curada avaliação e responsabilização, mas nós não devemos julgar um livro pela capa, ainda que haja divergências políticas. Nós temos que tomar muito cuidado para não converter o processo penal numa inquisição”, finalizou.