Aldo Rebelo assume cargo na Prefeitura de São Paulo e diz que Brasil ‘não pode ser parte do problema’ em conflitos globais

Na manhã desta segunda-feira, 19, Aldo Rebelo assumiu o cargo de secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, em um evento que contou com a presença do prefeito Ricardo Nunes. Em seu discurso, Aldo abordou o papel do Brasil nos conflitos mundiais, destacando a importância da conciliação e do entendimento em meio às tensões entre diferentes países. “O Brasil tem que ser sempre o caminho da solução, o Brasil não pode ser parte do problema”, declarou o ex-ministro de Lula (primeiro mandato) e Dilma Rousseff. A declaração acontece em meio a uma crise diplomática originada de uma comparação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre a ação de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e o Holocausto, como ficou conhecido o massacre de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra. “Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre soldados altamente preparados contra mulheres e crianças. O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O petista hoje está rompido politicamente com Rebelo.

Durante a cerimônia, o prefeito Nunes também deu posse a José Renato Nalini como Secretário Executivo de Mudanças Climáticas, reforçando o compromisso da gestão municipal com questões ambientais. Nunes aproveitou a ocasião para ressaltar a postura de São Paulo como capital da vacina e destacar a atuação da cidade no combate à pandemia. O evento reuniu diversas autoridades políticas, incluindo o ex-presidente Michel Temer, o presidente do PP, Ciro Nogueira, e o ex-governador Rodrigo Garcia. As presenças de lideranças de diferentes partidos demonstraram a amplitude de apoio à gestão de Nunes. A entrada de Aldo Rebelo na equipe de Nunes representa uma reconfiguração no secretariado municipal, visando fortalecer a base de apoio para a eleição municipal. Aldo, que já atuou nos governos Lula e Dilma, tem boa relação com Bolsonaro e defende bandeiras nacionalistas, o que o aproxima do atual presidente. Sua nomeação foi vista como um movimento para ampliar o espectro de apoiadores de Nunes e fortalecer sua posição política.

*Reportagem produzida com auxílio de IA