AMD celebra marcas do El Capitan, supercomputador mais rápido do mundo
A AMD anunciou essa semana que está equipando, pela sexta vez consecutiva, o supercomputador mais rápido do mundo. A empresa se intitula líder no segmento de computação de alto desempenho (HPC), dessa vez por estar fornecendo processadores para o El Capitan, fabricado pela Hewlett Packard Enterprise (HPE) e lançado em 2024 no Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL), nos EUA.
O El Capitan é alimentado por APUs Instinct MI300A da AMD e é considerado o supercomputador mais rápido do mundo, com pontuação HPL (High-Performance Linpack) de 1,742 exaflops, de acordo com a lista de novembro do Top500. O Frontier, que ocupa a segunda posição, também tem processadores da AMD e fica no Oak Ridge National Laboratory, enquanto a Intel aparece na terceira posição ao equipar o Aurora, no Argonne National Laboratory, com processadores Xeon CPU Max 9470.
“Estamos entusiasmados em ver o El Capitan se tornar o segundo supercomputador com tecnologia AMD a quebrar a barreira do exaflop e se tornar o supercomputador mais rápido do mundo. (…) esta máquina inovadora é uma prova do trabalho dedicado entre AMD, LLNL e HPE”, diz em comunicado Forrest Norrod, vice-presidente executivo e gerente geral da AMD.
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O El Capitan é usado pela National Nuclear Security Administration, agência do governo dos EUA que regula o uso de energia nuclear no país. O HPC é considerado crucial para “executar grandes conjuntos de simulações 3D de alta fidelidade que abordam complexos desafios científicos”, explica em comunicado Rob Neely, diretor do programa de simulação e computação avançada do LLNL.
Segundo o LLNL, a estrutura não só expande a capacidade computacional do laboratório, com eficiência energética, mas também permite integrar inteligência artificial em cargas de trabalho tradicionais de simulação e modelagem, “abrindo novos caminhos para descobertas em várias disciplinas científicas”.
Os três HPCs no Top 3 ficam nos EUA. Itália, Japão, Suíça e Finlândia aparecem no Top 10. O Brasil só aparece na lista na 70ª posição com o Pégaso, da Petrobras, que também utiliza processadores da AMD (Epyc 7513 32C com GPUs Nvidia A100). O Santos Dumont, do Laboratório Nacional de Computação Científica, aparece na 90ª posição.
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