Ano Novo não precisa ser sinônimo de ressaca e mal-estar: veja dicas valiosas para curtir o Réveillon com moderação

É importante tomar cuidado com o exagero no Ano Novo. No dia seguinte, a “conta” chega por meio da ressaca, que é a sobrecarga do organismo para conseguir absorver e metabolizar a grande quantidade de bebida ingerida. A causa principal é a desidratação e a perda de líquidos, juntamente com vitaminas e minerais.  “Cabe ao fígado metabolizar todo o álcool ingerido em excesso nas festas de final de ano. E mesmo assim são produzidas substâncias químicas que causam os sintomas clássicos da ressaca: náusea, dor de cabeça, mal-estar e até diarreia”, explica o Dr. Érico Souza de Oliveira, clínico geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a dose padrão de consumo de bebida alcoólica no Brasil, para adultos, é de aproximadamente 10 gramas de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja ou chope (330 ml), uma taça de vinho (100 ml) ou uma dose de destilado (30 ml). A recomendação é de não exceder duas doses por dia e se abster de beber pelo menos dois dias por semana. Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista, lembra que é importante bastante hidratação, antes, durante e após as festas. E a alimentação. “Comida leve, uma boa noite de sono, nada de frituras, gordura e churrasco. É importante comidas leve para encarar bem as festas. Cuidado do excesso da bebida alcoólica.”

Já o Dr. Alexsandro Fagundes, cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), alerta para os riscos de um hábito comum: a ingestão de energéticos. “O consumo excessivo de bebidas energéticas pode levar à desidratação, aumentando o risco de arritmia cardíaca. Além disso, a cafeína presente nos energéticos pode ter um efeito semelhante ao álcool, aumentando a frequência cardíaca e o risco de arritmias”. Por sua vez, o consumo de bebidas alcoólicas também pode ser prejudicial ao coração, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o risco de arritmias. A mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode, portanto, potencializar esses efeitos negativos.