Após se entregar à PF, Zinho é transferido para presídio de segurança máxima no Rio

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), usou as redes sociais nesta segunda-feira, 25, para celebrar a prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, um dos criminosos mais procurados do Estado. Como o site da Jovem Pan antecipou, ele se entregou à Polícia Federal no domingo, 24, após negociação com seus advogados. Zinho, que era considerado o “inimigo número 1 do RJ”, foi encaminhado para a a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, de segurança máxima. Segundo Castro, o criminoso estava foragido desde 2018 e é acusado de envolvimento em recentes ações criminosas que afetaram a zona oeste da capital, como o ataque a mais de 30 ônibus em outubro deste ano. Em publicação no X (antigo Twitter), o governador ressaltou a importância de desarticular os grupos criminosos por meio de prisões, apreensões e bloqueio financeiro. e disse que a detenção de Zinho é um passo importante no combate ao crime.

“Enquanto as famílias celebram o Natal, o trabalho das forças de segurança não para. Prendemos o inimigo número 1 do RJ, o miliciano Luiz Antonio da Silva (Zinho), em uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal do Estado. Foragido desde 2018, Zinho comandou as recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da Capital. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combatendo de frente o crime. Não vamos parar”, escreveu o político.

Zinho assumiu a liderança da maior milícia do Estado após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, durante uma operação da Polícia Civil em 2021. Nas últimas semanas, a caça a Luiz Antônio da Silva Braga foi intensificada devido ao maior ataque a ônibus já registrado na cidade do Rio de Janeiro, que teria sido uma represália à morte de seu sobrinho, conhecido como Faustão. Na semana passada, o nome de Zinho voltou a ganhar destaque na mídia após uma investigação da Polícia Federal revelar uma ligação entre seu grupo e a deputada estadual Lucinha. Segundo as investigações, a parlamentar era chamada de “madrinha” pelos milicianos em trocas de mensagens e teria atuado para atender aos interesses da milícia.