Apple e Microsoft ainda são as empresas mais valiosas do mundo


Juntas, as duas têm um valor de mercado de US$ 5,49 trilhões, mostram dados da Refinitiv. Logo Apple e Microsoft
AP Photo/Mark Lennihan e Turag Photography/Unsplash
As gigantes da tecnologia Apple e Microsoft continuaram sendo as duas maiores empresas globais por valor de mercado no final de julho, depois de aproveitarem recuperação das ações do setor neste ano, mostram dados da Refinitiv.
No mês passado, a Apple se tornou a primeira empresa do mundo a atingir um valor de mercado de US$ 3 trilhões, impulsionada por expectativas de expansão em novos mercados e por previsão de alta mais moderada na taxa de juros dos Estados Unidos.
Os sólidos lucros trimestrais de empresas como Alphabet, Meta, Intel e da fabricante de equipamentos para chips Lam Research elevaram a confiança geral do mercado no mês passado.
O valor de mercado da Meta, controladora do Facebook, subiu mais de 10% em julho, graças à previsão otimista de receita da empresa e ao crescimento robusto do faturamento com anúncios no segundo trimestre.
A receita trimestral da Microsoft também superou as estimativas de Wall Street, impulsionada pelo crescimento nos negócios com computação em nuvem e software corporativo, mas o preço de suas ações recuou 1,4% em julho, depois que a empresa também apresentou um plano agressivo de investimentos para atender à demanda por serviços de inteligência artificial.
O valor de mercado foi de US$ 2,49 trilhões no final de julho.
A Apple deve anunciar resultados do trimestre passado na quinta-feira.
“Continuamos a acreditar firmemente que um novo mercado de tecnologia em alta começou este ano e acreditamos que a corrida do ouro da IA é um “momento de 1995″ semelhante ao início da Internet e NÃO um momento de bolha de 1999/2000”, disse Dan Ives, analista da Wedbush, em um relatório a clientes na semana passada.
Os dados da Refinitiv mostram que 69% das empresas norte-americanas de grande e médio valor de mercado superaram as estimativas de resultado de analistas para o segundo trimestre até o momento, sendo que o setor de tecnologia foi responsável por 82% das surpresas positivas.