Setor financeiro tem o maior índice de uso de IA generativa, revela pesquisa do SAS

Uma nova pesquisa revelou que o setor de serviços financeiros lidera na implementação de inteligência artificial em sua rotina de trabalho. Seis em cada dez bancos já implantaram pelo menos um caso de IA generativa em seus processos.
“A jornada para o futuro com IA generativa: o caminho estratégico para o sucesso dos bancos“, estudo publicado pelo SAS em parceria com a Coleman Parkes Research, mostrou também que 90% dos bancos possuem um orçamento dedicado à IA generativa para o próximo ano.
Entre os departamentos que mais utilizam a tecnologia dentro das organizações estão marketing (47%), TI (39%), vendas (36%), finanças (35%) e atendimento ao cliente (24%). Os líderes bancários que participaram do estudo observaram que, até o momento, os maiores ganhos têm ocorrido na experiência e satisfação dos funcionários, na gestão de riscos e compliance, além do ganho de tempo e redução de custos operacionais.
Além das instituições em si, 17% dos líderes deste mercado revelaram utilizar a IA generativa em sua rotina. O levantamento também indica que esse número deve crescer no próximo ano, com 43% apontando o uso experimental da tecnologia em âmbito empresarial e 38% planejando sua implementação nos próximos dois anos.
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No entanto, para realizar essa mudança, é necessário um investimento em big data e infraestrutura dentro dos bancos. Trinta por cento daqueles que ainda não implementaram a IA generativa em seu dia a dia citaram limitações tecnológicas, enquanto 58% apontaram estruturas ainda em desenvolvimento. Outro problema muito mencionado foi a falta de transparência e responsabilidade (30%).
A chegada da nova tecnologia trouxe preocupações aos gestores, sendo as maiores delas a preservação da privacidade dos dados (74%) e a segurança das informações do próprio banco e de seus clientes (71%).
“A tecnologia de IA generativa é uma faca de dois gumes para os bancos, pois se tornou uma arma nas mãos de criminosos que cometem fraudes em uma velocidade muito maior do que os bancos conseguem adotá-la para proteger seus clientes”, afirma Stu Bradley, vice-presidente sênior de soluções de risco, fraude e compliance do SAS.
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