Bella Falconi diz que assumiu ser de direita por causa de sua religião: ‘Não existe comunista cristão’

Nesta terça-feira, 31, o programa Pânico recebeu a influenciadora digital Bella Falconi. Em entrevista, ela falou sobre a sua relação com o cristianismo. Segundo ela, a religião a levou a se posicionar como uma pessoa de direita, mesmo estando sujeita ao cancelamento. “Por muito tempo a gente se acovarda com medo do que vão pensar, toda aquela história que fica intimidado e amedrontado diante do cancelamento. Por que as pessoas podem se posicionar para a esquerda, e quem é de direita não pode? Como cristã, posicionamento é tudo nessa vida, muro é coisa do diabo”, disse. “Se você está em cima do muro, vai ser empurrado. O cristianismo é sobre isso, é sobre posicionamento. A gente não é santo; erra e falha. Toda hora peca em pensamento, mas eu tento viver em acordo com a palavra de Deus. Pelo menos posso usar dessa oportunidade para falar de ideologia de gênero, marxismo cultural. As coisas foram fluindo, não é fácil, mas não me arrependo.”

Para Falconi, há um conflito de interesses entre o que os princípios da esquerda e os da Igreja. Portanto, a modelo acredita que é impossível ser um “comunista cristão”. “Há um conflito grande de princípios. Pautas que a esquerda defende, como o aborto, é algo completamente inadmissível do ponto de vista bíblico. Tudo isso confronta muito. Essa invenção de moda, a pataquada toda, foi muito absorvida pela Igreja Cristã. É muito triste, a gente vê essas coisas permearem no nosso meio e serem aceitas. Nós, como cidadãos, temos o direito de fazer nossas escolhas, mas não fala que você é comunista cristão. Não existe isso”, argumentou. “No céu não tem esquerda e direita, a gente não é vigia da porta do céu. O nosso dever é pregar o Evangelho. Quem perdoa é o Senhor. A Igreja te traz um parâmetro, funciona como termômetro para medir suas atitudes, mas não olhando para padre e pastor como exemplo final. Eu não vejo uma sociedade dar certo sem a família. Não existe ex-mãe, existe mãe de filho morto. Aquela mulher vai sofrer pelo resto da vida dela”, concluiu.