Blockchain expandirá para setores além do financeiro

Bitfy comenta como a tendência “Blockchain as a Service” deverá inserir o blockchain em mercados diversos além do usual financeiro.
Lucas Schoch, CEO da Bitfy, especialista em Blockchain as a Service (Foto: Divulgação)

Muito associada às criptomoedas, a tecnologia blockchain cada vez mais ganha notoriedade. O segmento vem rompendo barreiras e inserindo-se em diversos mercados. Nomeado de Blockchain as a Service, a tendência cria uma nova forma de utilizar a ferramenta, permitindo que empreendimentos de todos os segmentos e tamanhos usufruam dos benefícios como a segurança, transparência e liquidez apresentados no mercado cripto. 

A tecnologia blockchain consiste em uma linha de cálculos imutáveis que facilita o registro e controle de ativos presente em uma negociação, comutantemente utilizado no mercado de criptoativos como em Bitcoin e Ethereum. Empresas como a Bitfy vem tornando o sistema acessível a outros setores da economia, democratizando a tecnologia no mercado e tornado o processo de ligar empreendedores e datacenters de blockchain um serviço rentável. 

Fundada em 2019 pelo CEO Lucas Schoch, 27 anos na época, a Bitfy consiste em hub tecnológico. Possuindo diversos cliente, atualmente a empresa conta com um portfólio que atende de grandes negócios — maiorias dos clientes — a startups, cuidando para que qualquer interessado em busca dos benefícios do blockchain encontram resultados. Ganhando destaque no mercado financeiro, Schoch comenta como o serviço pode revolucionar qualquer mercado. “Hoje o setor financeiro é quem mais nos procura e vê valor na nossa tecnologia, mais setores como o agropecuário e imobiliário tem muito a ganhar inserindo o blockchain em seus serviços.” comenta. 

O programador autodidata conta que com a tecnologia o setor imobiliário, por exemplo, poderia tokenizar — dividir em pequenos pedaços —  imóveis com valores altíssimos, utilizando como garantia em transações apenas a quantia necessária. “O Blockchain as a Service permite que imóveis de R$1 bilhão possam ser tokenizados e utilizados com mais dinamismo na economia, por exemplo. No caso de uma garantia de R$200 milhões, R$ 800 milhões estariam represados. Com a tecnologia, empresas encontrariam mais liquidez e logística em seus recursos”, exemplifica Schoch 

Hoje a empresa conta como seu maior cliente e sócio o Banco do Brasil (BB), possuindo mais de 7 projetos no ramo do blockchain com a instituição brasileira. “O BB é um parceiros que temos desde o início. Recentemente abrimos uma rodada de investimento exclusiva para ele. Hoje, temos diversos projetos no ramo de tokenizações e NFTs com eles, mas não podemos divulgar informações”, contou Schoch — os dados do capital investidos pelo BB não foram divulgados.  

A empresa também já atuou junto ao setor das telecomunicações, realizando palestras e oficias para a Vivo. “Esse é um setor que estuda muito a implantação do blockchain, mas não possuímos nenhum caso ou cliente na empresa que posso falar mais sobre a implementação”, pondera. 

Assim, a Bitfy inicia 2023 com expectativas de avançar no mercado. A empresa espera aumentar em mais de 10 vezes seu faturamento (próximo aos 3 milhões em 2022), almejando atingir entre 30 e 40 milhões de reis. Lucas, finaliza nossa conversa com a afirmação “Qualquer setor que precise de segurança, liquidez e transparência deveria utilizar o blockchain”. 

*É estagiário de jornalismo do Tele.Síntese

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