Capetinha agredido, quebra-quebra pós-Tolima e ‘diretoria Jim Carrey’: relembre outros protestos da torcida do Corinthians

Dezenas de torcedores do Corinthians invadiram o CT Joaquim Grava na manhã desta sexta-feira, 17, para protestar contra o elenco após a eliminação precoce no Campeonato Paulista 2023. Apesar do caso não resultar em nenhum fato mais grave, a Polícia Militar foi acionada e a diretoria alvinegra demonstrou indignação. O episódio, entretanto, não deixa de ser novidade no clube do Parque São Jorge. Ao longo dos 113 de existência, o Timão já sentiu a rebeldia de seus torcedores nas mais diferentes formas. Em muitos casos, jogadores precisaram deixar a agremiação. Abaixo, o site da Jovem Pan recorda de algumas manifestações marcantes na história do Alvinegro.

Capetinha agredido em 2000

Meses depois da conquista do Mundial de Clubes de 2000, o Corinthians passou a viver com uma forte pressão da torcida. O motivo foi a queda para o Palmeiras na Copa Libertadores da América pelo segundo ano consecutivo. Após a eliminação, uma invasão à sede do clube, no Parque São Jorge, deixou o clima ainda mais tenso. Na ocasião, o atacante Edílson Capetinha, um dos principais jogadores do time, chegou a ser agredido. Sem clima após o incidente, o habilidoso atleta deixou a equipe para fechar com o Flamengo.

Tévez também foi alvo 

Quem também saiu do Corinthians pela porta dos fundos foi Carlos Tévez. Apesar da Fiel reconhecer a importância do argentino no título do Brasileirão 2005, o jogador entrou em rota de colisão com a torcida no ano seguinte. Depois da eliminação para o River Plate na Libertadores 2006, o atacante passou a ser cobrado pelas organizadas. Numa partida contra o Fortaleza, no Morumbi, o estrangeiro comemorou um gol fazendo sinal de silêncio para as arquibancadas. Na saída do estádio, Tévez viu seu carro ser chutado por torcedores. O caso revoltou o astro, que deixou o Timão meses depois.

Quebra-quebra pós Tolima

Ridicularizado pelos rivais por não ter a taça da Libertadores da América em sua galeria, o Corinthians vivia em crise nas eliminações do torneio continental. Em 2011, o protesto após a queda para o Tolima (Colômbia), ainda na fase preliminar da competição, gerou uma grande confusão. Além de pichar os muros do CT com ataques a Ronaldo Nazário, Roberto Carlos e Tite, os corintianos apedrejaram carros de alguns atletas e chegaram a invadir e destruir parte das instalações do clube. O protesto marcou o fim da carreira do Fenômeno, além da saída de Roberto Carlos para o futebol russo.

‘Diretoria Jim Carrey’

Talvez um dos protestos mais emblemáticos do futebol brasileiro tenha ocorrido no Corinthians. Insatisfeitos com o rendimento do time no Brasileirão 2016, torcedores se reuniram para protestar contra o time e, principalmente, a diretoria – o então vice-presidente André Luiz Oliveira era o mais contestado. Entre fogos de artifício, gritos e chuva de papel picado, uma faixa que comparava a diretoria com o ator canadense Jim Carrey se destacou. “É uma diretoria de palhaços, tem até o Máskara”, disse um torcedor, na ocasião, lembrando do papel interpretado por Jim Carrey.