Capitão Augusto elogia Tarcísio por ‘enfrentar facções criminosas’: ‘Finalmente um governador disposto’

Nesta terça-feira, 1, o programa Pânico recebeu o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP). Em entrevista, ele elogiou a gestão do governador Tarcísio de Freitas na segurança de São Paulo e comparou o momento atual com os governos anteriores, tendo como base sua passagem pela Polícia Militar. “A gente vem acompanhando há 24 anos, trabalhei na PM, vivenciamos o que aconteceu no Estado. Aqui, nós tivemos dois problemas: uma linha do PSDB que não queria confronto com os marginais, que achava muito ruim a morte de marginais. Pensavam mais na política que na segurança em si. Havia uma série de retaliações para policiais que eram, digamos, mais atuantes na rua. Por outro lado, tivemos a esquerda no país, que sempre foi contra o encarceramento”, analisou. O parlamentar exaltou o trabalho dos policiais na operação em Guarujá e afirmou que as autoridades têm sido “corajosas” ao enfrentar o crime organizado. “Nós acreditamos e temos que ter a coragem de dizer que tem pessoas que não são para viver em sociedade. Se colocá-las na rua, vão estuprar, roubar… Tem que dar os parabéns para os policiais que têm coragem, pois não é fácil. A coragem desses policiais de ir para o enfrentamento com os marginais… Primeiro tem o fator da surpresa ao seu lado, policial é surpreendido, e o poderio de armas muito maior. A dificuldade de São Paulo realmente é grande, o governador Tarcísio tem essa coragem, finalmente um governador disposto a enfrentar essas facções criminosas”, disse.

Atuante como vice-presidente do Partido Liberal (PL), ele deu detalhes sobre as prioridades da legenda para a escolha de uma representação nas eleições municipais de São Paulo. Segundo Augusto, o PL deve decidir pelo nome mais forte como alternativa a Guilherme Boulos, pré-candidato que tem o apoio do presidente Lula. “É muito cedo ainda. Nossa maior preocupação aqui na cidade de São Paulo é não deixar a esquerda se eleger. O Boulos, por exemplo. Se [a esquerda] tiver a principal cidade do Estado, fica complicado, até mesmo para o trabalho em conjunto com o governador Tarcísio. Tem que colocar alguém alinhado. Tem que ver quem é a melhor pessoa para derrotar a esquerda aqui na cidade de São Paulo”, justificou. “Infelizmente, temos o cinturão vermelho, é muito esquerdista aqui [na capital paulista]. Nas últimas eleições, a esquerda fez barba, cabelo e bigode na cidade de São Paulo. Deu Lula na cidade de São Paulo, deu Haddad governador na cidade de São Paulo. A gente trabalha com pesquisas. Tem gente que está bem hoje, mas daqui a seis meses vai estar mal. E gente que ainda não apareceu e daqui a seis meses vai estar bombando na pesquisa. O pessoal da esquerda vem muito forte, a preocupação é não deixar assumir a Prefeitura de São Paulo”, concluiu.