ChatGPT brasileiro? Programadores da Unicamp trabalham no desenvolvimento da tecnologia; conheça
Investimento projetado no setor de inteligência artificial para o ano de 2023 é de mais de R$ 5 bilhões. ChatGPT brasileiro? Programadores da Unicamp trabalham no desenvolvimento da tecnologia
A tecnologia criou mais de 117 mil empregos no Brasil em 2022. E o mercado promete ainda mais com as inovações tecnológicas mais recentes, como a inteligência artificial. Tanto que pesquisadores de uma startup dentro da Universidade de Campinas (Unicamp) estão criando um “ChatGPT” totalmente brasileiro.
O ChatGPT é um dos mais conhecidos aplicativos de inteligência artificial atualmente. A ferramenta consegue escrever, programar e até dar conselhos.
A Unicamp inaugurou um prédio inteiro para acelerar os estudos somente na área de inteligência artificial, qualificando a mão de obra à frente dessa tecnologia.
Um dos profissionais da universidade é o pesquisador Ramon Pires. Formado na Universidade Estadual da Bahia, e com mestrado na Unicamp, ele teve a tese de doutorado eleita como a melhor do país pela Sociedade Brasileira de Computação em 2019. Agora, ajuda a criar uma versão brasileira do ChatGPT, mais adaptada às questões do país.
“A gente já avaliou em uma série de tarefas em português. Desde resolver a prova do Enem até classificar o sentimento de um tuíte”, conta o pesquisador.
Ramon acredita que a área irá crescer muito mais. O motivo é o investimento altíssimo no setor: só em 2023, espera-se um aporte de R$ 5 bilhões. E dentro da inteligência artificial, são muitas as possibilidades.
“A inteligência artificial é uma área multidisciplinar. Então, se você não tem formação nessa área e tem interesse em atuar em inteligência artificial, você pode, sim, fazer um curso de extensão ou até mesmo buscar parcerias de pessoas que têm conhecimentos nas áreas”, diz Ramon.
LEIA TAMBÉM:
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O que é ChatGPT e por que alguns o veem como ameaça?
Veja a íntegra do programa abaixo:
Edição de 14/07/2023
Confira as últimas reportagens do programa:
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Um dos profissionais da universidade é o pesquisador Ramon Pires. Formado na Universidade Estadual da Bahia, e com mestrado na Unicamp, ele teve a tese de doutorado eleita como a melhor do país pela Sociedade Brasileira de Computação em 2019. Agora, ajuda a criar uma versão brasileira do ChatGPT, mais adaptada às questões do país.
“A gente já avaliou em uma série de tarefas em português. Desde resolver a prova do Enem até classificar o sentimento de um tuíte”, conta o pesquisador.
Ramon acredita que a área irá crescer muito mais. O motivo é o investimento altíssimo no setor: só em 2023, espera-se um aporte de R$ 5 bilhões. E dentro da inteligência artificial, são muitas as possibilidades.
“A inteligência artificial é uma área multidisciplinar. Então, se você não tem formação nessa área e tem interesse em atuar em inteligência artificial, você pode, sim, fazer um curso de extensão ou até mesmo buscar parcerias de pessoas que têm conhecimentos nas áreas”, diz Ramon.
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