5 tendências fora do radar das empresas para 2025

Homem segurando uma lâmpada acesa com raios de luz emanando, simbolizando inovação e criatividade. Ele veste um blazer azul em um fundo neutro, destacando o conceito de ideias brilhantes e soluções inovadoras (inovação, empresa, startup, empresas, ideia, negócios, Andrade Gutierrez, tendências)

Tão importante quanto acompanhar tendências tecnológicas definidas pelo mercado é olhar além do óbvio e identificar as fronteiras de inovação. O objetivo é aproveitar melhor as oportunidades de crescimento, alerta a The Bakery, que divulgou recentemente um estudo que não só analisa tendências em voga, mas que também chama atenção para aspectos fora do radar das grandes empresas.

“O desafio central para os próximos anos será equilibrar a sofisticação tecnológica com a simplicidade operacional, enquanto se explora o potencial de novas economias”, diz em comunicado Felipe Novaes, CGO e fundador da The Bakery Brasil. “A escassez de recursos e a crescente demanda por soluções em energia renovável exigem que as empresas adotem práticas de maior eficiência e sustentabilidade.”

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Segundo ele, o relatório – chamado Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025 – busca “iluminar o caminho de quem está preparado para liderar, não apenas para seguir os movimentos de transformação”. A análise completa pode ser obtida nesse link.

Confira os destaques do estudo:

  1. Redes sociais: o novo valor das conexões

Redes sociais e comunidades online já não são apenas espaços de interação, mas o cerne de novas economias, defende o relatório. Conforme as pessoas trabalham e colaboram, as conexões pessoais e profissionais ganham um novo significado.

A consultoria diz que a economia não será mais medida apenas por capital financeiro, mas também por “capital de relacionamento”. O valor econômico passará a ser construído com base em como cada negócio se conecta com seu público-alvo e o mercado.

Novos ecossistemas digitais vão surgir, criando formas alternativas de monetizar e gerar valor, diz a empresa. Corporações que souberem se posicionar nessa nova economia – criando hubs de relacionamento e plataformas de interação – terão um diferencial competitivo.

  1. Minimalismo digital

A cada dia, novas ferramentas de IA, aplicativos e plataformas surgem, prometendo melhorar a produtividade e transformar a maneira como trabalhamos e nos comunicamos. É uma verdadeira explosão de soluções digitais, mas essa avalanche tecnológica está criando um efeito colateral: saturação.

Em 2025, a The Bakery prevê um movimento inverso ganhando força: o minimalismo digital. A busca será por menos, mas melhores soluções. Empresas e consumidores vão procurar simplificar vidas digitais, escolhendo as poucas tecnologias que realmente agreguem valor.

A empresa dá como exemplo o banco Magie, integrado a plataformas de mensagens instantâneas, em que os clientes podem gerenciar finanças sem precisar de um aplicativo adicional.

  1. Setor imobiliário

O setor imobiliário sempre foi tradicional e resistente a mudanças tecnológicas, mas isso está prestes a mudar. Para 2025, é esperado um grande crescimento impulsionado por tecnologias como automação, internet das coisas (IoT) e realidade aumentada para a gestão de propriedades.

Mas o setor ainda sofre com processos complexos e burocráticos, além de alta dependência de intermediários. Isso cria uma janela de oportunidade para soluções que simplifiquem as transações, reduzam custos e aumentem a transparência no mercado, diz a The Bakery.

Plataformas que digitalizam o processo de compra e venda de imóveis, por exemplo, têm um potencial imenso para transformar o mercado, defende o relatório.

  1. Metaverso deixa de ser apenas hype

Alguns anos atrás, o metaverso surgiu como uma grande promessa de transformação digital, mas logo perdeu destaque. O avanço da tecnologia e a integração com outras inovações faz com que o seu potencial seja revisto.

Segundo a The Bakery, reuniões em ambientes virtuais imersivos, clientes experimentando produtos de forma interativa, e gêmeos digitais vão se tornar mais comuns. Integrado ao cotidiano das empresas, o metaverso pode oferecer experiências inéditas e criar oportunidades de receita.

Segundo a empresa, um dos grandes desafios para o metaverso foi a criação de ambientes e conteúdos 3D. Mas a inteligência artificial generativa está mudando o cenário, facilitando o desenvolvimento de experiências e tornando as ferramentas mais acessíveis.

Embora investimentos em realidade aumentada (AR) e virtual (VR) tenham caído em 2024, essa mudança pode ser vista como uma fase de “rebranding”. Especialistas agora enxergam as tecnologias por trás do metaverso como base para uma nova experiência digital.

  1. Concorrência redefinida

Segundo a The Bakery, ter sucesso atualmente exige equilibrar o fortalecimento do core business com a criação de novas “avenidas” de crescimento. Apostar tudo em uma única área é arriscado, já que as maiores disrupções não vêm apenas de rivais tradicionais, mas de setores e players inesperados.

Esse cenário é um reflexo da “concorrência transversal”, no qual o desafio é não apenas liderar um setor, mas expandir presença na jornada do consumidor. Gigantes como Alibaba exemplificam a tendência, diz a empresa. Ao perceber a falta de infraestrutura financeira, lançaram o Alipay, um banco digital. Essa estratégia de diversificação transformou a Alibaba de um e-commerce para um ecossistema que abrange finanças, tecnologia e logística.

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