Claranet recebe notificação que suspende o afastamento do diretor-presidente
Edivaldo Rocha, diretor-presidente para o Brasil da Claranet, multinacional especializada em serviços gerenciados de TI, foi afastado do cargo e reintegrado por conta de uma decisão judicial em apenas uma semana.
Na última semana, a companhia divulgou que foi informada sobre uma decisão judicial que revogou o afastamento temporário de seu diretor-presidente, Edivaldo Rocha, do cargo. A empresa explicou que a decisão invalida todas as deliberações tomadas durante a reunião do conselho de administração realizada em 15 de março.
Como resultado, Rocha foi reinstalado em seu cargo, que estava sendo ocupado por Antônio Miguel Ferreira de forma interina. No dia 15 de março, o conselho da Claranet, em uma decisão não unânime, havia optado pelo afastamento temporário de Rocha para investigar possíveis violações ao código de ética e conduta.
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A reunião foi convocada para apresentar os resultados do comitê de investigação sobre denúncias de assédio sexual contra Rocha. Embora o relatório tenha concluído que não houve crime, apontou violações ao código de ética por parte do diretor-presidente.
Conselheiros independentes também mencionaram que surgiram durante a investigação outros indícios e questões relacionadas à quebra do código de ética e conduta da empresa, que requerem investigações adicionais.
A ata da reunião do conselho indica que Ferreira, também presidente do conselho de administração, afirmou ter conhecimento de potenciais casos de assédio sexual e moral por parte de Rocha, além de possíveis desvios de recursos.
A decisão judicial também suspende a realização da reunião do conselho de administração da Claranet, que estava agendada para ontem (01), na qual seria discutida a sucessão no cargo de diretor-presidente.
*Com informações do Valor Econômico
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