Com a saída de Dino para o STF, nova reforma ministerial deve acontecer no início de 2024

Conforme apurou a Jovem Pan News com interlocutores da secretaria-geral da presidência da República, as discussões sobre uma nove reforma ministerial ainda são “embrionárias”. A ideia do Palácio do Planalto é aproveitar a provável saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça para o Supremo Tribunal Federal (STF) para promover outras mudanças. Alguns nomes são cotados no lugar de Dino, como o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, a deputada federal delegada Adriana Accorsi (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, e até da ministra do Planejamento, Simone Tebet. No momento, nenhum dos especulados confirma ter recebido convite para ocupar o cargo. Na esplanada dos Ministérios, uma das saídas consideradas como certas é a de Juscelino Filho, da pasta de Comunicações, por conta de supostos casos de corrupção.

Além disso, Rui Costa pode deixar a Casa Civil para ocupar a presidência da Petrobras no lugar de Jean Paul Prates. A gestão da estatal é questionada pelo governo nos bastidores, pois existe interesse do Executivo em ter mais controle sobre a política de investimentos da estatal. No lugar de Rui Costa, tem ganhado força o nome de Márcio França, que foi realocado anteriormente do Ministério de Portos e Aeroportos para a pasta das Micro e Pequenas Empresas.

Alexandre Padilha também pode perder o Ministério das Relações Institucionais. A ideia seria colocar um nome aprovado por líderes do chamado Centrão, como forma de melhorar a articulação política com o Congresso Nacional. Mudanças devem ocorrer no início de fevereiro, quando Dino assumirá a vaga no STF, caso seja aprovado pelo Senado Federal.

*Com informações do repórter André Anelli