Com custo mais barato, brasileiros optam por estudar medicina na Argentina

Ir para a Argentina estudar medicina tem sido a opção de muitos brasileiros nos últimos anos pelo custo de vida e de curso mais baratos. Por lá não é necessário fazer vestibular, mas é necessário estar com os documentos em ordem, o que é feito por agências que fazem os trâmites burocráticos da imigração. Em entrevista à Jovem Pan News, Ana Braga, advogada especializada em Direito Internacional esclareceu o que uma pessoa que pretende cursar medicina na Argentina precisa ter para atender ao pré-requisitos das faculdades: “Para estudar na Argentina, primeiro o estudante tem que ter o espanhol, com uma comprovação do idioma espanhol e tem que ter também o comprovante do ensino médio completo, com histórico e tudo direitinho. Não precisa fazer o vestibular, mas ele precisa fazer um curso das matérias respectivas da área de Medicina, eles tem uma grade já de biologia, física e química. Eles vão fazer um curso, se aprofundar nas matérias, passar por provas e por uma sabatina da respectiva faculdade”.

Como o custo de vida na Argentina é mais baixo, um brasileiro para se manter lá vai desembolsar o entorno de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Caso a opção seja por uma universidade privada, a mensalidade gira entorno de R$ 600 a R$ 1.200. Além disso, para exercer medicina aqui no Brasil, os médicos que se formam na Argentina precisam passar por um exame chamado Revalida. São suas etapas, uma escrita e outra prática, para que o CRM tenha validade no país. A porva pode ser feita duas vezes ao ano, no primeiro e no segundo semestre. De acordo com dados divulgados pela instituição, no último exame foram 5.259 inscritos e apenas 680 foram aprovados, o que representa apenas 12,93% dos inscritos.

*Com informações do repórter David de Tarso