Como melhorar o rendimento de um imóvel trocando-o por criptomoedas

Quem possui um imóvel que não gera os rendimentos esperados ou tem dificuldade para vendê-lo pode encontrar nas criptomoedas uma boa opção para obter liquidez. Historicamente, vender um imóvel sempre foi um processo lento e complexo, mas, com a chegada das criptomoedas ao mercado imobiliário, essas transações tornaram-se procedimentos mais simples e rápidos. Em muitos casos, é possível inclusive economizar nas comissões e impostos habituais. Segundo o Statista, o percentual de usuários de criptomoedas no Brasil em 2023 chegará a 17,4%, e levantamentos realizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indicam que, só no último ano, foram vendidos 12% mais imóveis do que em 2021. Em um país onde o crescimento do setor imobiliário avança cada vez mais rápido e a adoção de criptomoedas como forma de pagamento está cada vez mais consolidada, a ideia de utilizar imóveis para adquirir moedas digitais e obter liquidez soa mais familiar do que se pensava.

Criptomoedas: o investimento mais escolhido

O último relatório apresentado pela Receita Federal evidencia que as criptomoedas são a forma de investimento de longo prazo preferida pelos brasileiros, com mais de 3 milhões de usuários negociando ativos digitais no último ano. Isso representa um crescimento de 66% na quantidade de usuários em relação a 2021. O interesse por este tipo de investimento ultrapassa inclusive os imóveis (26%), as ações (22%) e os cartões de crédito (21%), de acordo com pesquisa recente da Paxos.

Criptos de última geração: maior estabilidade e mais benefícios

As criptomoedas de última geração, em geral, são mais escolhidas por serem respaldadas por ativos e projetadas para pagar dividendos. Um exemplo de criptomoeda deste tipo é a Unicoin, que está redefinindo os padrões do mercado ao ser lastreada em ativos tangíveis e oferecer programas realmente inovadores para o setor imobiliário. O programa Unicoin140 é o benefício mais recente lançado pela empresa, que oferece a possibilidade de utilizar um imóvel para adquirir criptomoedas pagando 40% a mais do que o seu valor de avaliação. Trata-se de uma criptomoeda projetada para ser rentável ​​e estável, em contraposição à volatilidade característica das criptomoedas em geral, o que a torna muito mais atraente no intercâmbio por propriedades.

Tokenização imobiliária

Outra opção viável para dar maior liquidez a um imóvel no mercado imobiliário é a tokenização, que consiste em transformar o ativo em um token digital ou subdividi-lo em partes menores para vendê-lo mais rapidamente. Este tipo de operação, que tem sido apoiada e incentivada pelo setor, continua sendo a mais escolhida por jovens investidores e surge como uma alternativa atraente para quem não dispõe de grandes capitais. De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), “a tokenização representa um maior acesso a investimentos no mercado imobiliário para que mais pessoas possam ter as mesmas oportunidades de obter renda”. O mercado imobiliário brasileiro encontrou nas opções cripto uma alternativa para obter mais liquidez de forma imediata e segura. Com programas de benefícios como os mencionados e moedas digitais que oferecem estabilidade a longo prazo, se a tendência de alta do setor continuar, espera-se que essas práticas se tornem cada vez mais comuns no país e na região nos próximos anos.