Como tirar proveito da tecnologia blockchain no mercado imobiliário do Brasil

Quem se interessa pelo mundo dos investimentos e pelo mercado de imóveis está atento a todas as possibilidades que a tecnologia blockchain oferece. Seu uso no setor imobiliário brasileiro começou em 2017, quando surgiram os primeiros casos de criptografia no registro de títulos de propriedade, o que, com o tempo, acabou dando origem aos contratos inteligentes e à tokenização imobiliária. Agora, essa tecnologia ganhou muito mais alcance. Em janeiro deste ano, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) autorizou o uso de blockchain para o registro de negociações e documentos do setor imobiliário. Atualmente, a tecnologia está incorporada a todos os cartórios nacionais por meio do sistema e-Notariado do Colégio Notarial do Brasil (CNB), que já registrou mais de 1 milhão de certificados.

Registro de imóveis de última geração

De acordo com o Código Civil Brasileiro, o que transfere a propriedade de um imóvel ao comprador não é o contrato, e, sim, o registro do título no Cartório de Registro de Imóveis (RIB). Os escritórios de Registro de Imóveis do Brasil oferecem mais de 3.000 serviços em seu Portal Nacional utilizando a tecnologia blockchain e a inteligência artificial e, atualmente, 11 procedimentos podem ser gerenciados diretamente por meio da plataforma. Com o Mapa do Registro de Imóveis do Brasil, o combate às ocupações clandestinas foi fortalecido e houve avanços na regularização fundiária. 

Segurança, eficiência e benefícios

Uma das grandes melhorias ocasionadas pelo uso da tecnologia blockchain no setor imobiliário tem a ver com a abertura de novos mercados e oportunidades de lucro que antes não existiam. Já não é mais necessário, por exemplo, que o comprador e o vendedor estejam no mesmo país. Se somarmos a essas características a escolha de uma criptomoeda de última geração, as transações imobiliárias podem se tornar ainda mais atraentes. Há criptomoedas, inclusive, que oferecem programas de benefícios para maximizar os lucros, como o 140, da Unicoin, que permite negociar imóveis de forma direta a 140% do seu valor de avaliação para adquirir criptomoedas. 

O futuro está aqui

Enquanto o Senado continua debatendo se haverá ou não a cobrança de mais impostos sobre as transações cripto, fica evidente que as moedas digitais de última geração e suas tecnologias associadas estão ganhando cada vez mais adeptos, especialmente no mercado imobiliário, devido à sua transparência e segurança. Esse crescimento deve-se, certamente, ao fato de serem opções que oferecem aos usuários mais liberdade, rapidez e descentralização, três valores fundamentais do ecossistema cripto.