Companhia aérea dos EUA embarca menino de seis anos que viajava sozinho em voo errado

A Spirit Airlines, uma companhia aérea dos Estados Unidos, colocou um menino de seis anos, que viajava sozinho, em um voo errado daquele que era se destino. O menor, que partiu da Filadélfia, Pensilvânia, deveria ter embarcado em um voo para Fort Myers, contudo foi parar em Orlando, Flórida, a 400 quilômetros do seu destino final e onde sua avó o esperava. O incidente aconteceu no dia 21 de dezembro, mas só foi divulgado nesta segunda-feira, 25. Em declarações à emissora local “WINK News”, um porta-voz da Spirit pediu desculpas à família da criança e anunciou a abertura de uma investigação sobre o ocorrido. A companhia aérea garante que o menor sempre esteve acompanhado pela equipe da Spirit e que assim que o erro foi identificado os parentes foram avisados para que se reencontrassem com o menor.

“Assim que descobrimos o erro, tomamos medidas imediatas para nos comunicarmos com a família e reconectá-los”, disse. “Levamos a sério a segurança e a responsabilidade de transportar todos os nossos passageiros e estamos conduzindo uma investigação interna”, acrescentou a companhia aérea. “Pedimos desculpas à família por esta experiência”. No entanto, a Spirit Airlines não ofereceu explicações sobre como o equívoco aconteceu. A avó do garoto, María Ramos, relatou à mesma emissora que esperava o neto no aeroporto de Fort Myers e que entrou em pânico quando foi avisada que o menor não estava a bordo do avião. Segundo ela, essa foi a primeira vez que o menino voava. “Corri para dentro do avião até a comissária de bordo e perguntei a ela: ‘Onde está meu neto?’”, disse a avó à emissora.

O neto conseguiu entrar em contato com a avó por telefone, relatando estar em Orlando. A avó então pegou outro voo até a cidade para buscá-lo. A mala da criança chegou ao destino correto. Até a publicação desta matéria, a empresa ainda não havia oferecido mais detalhes sobre o incidente. O jornal “The Washington Post” recordou que um episódio similar ocorreu em 2016, quando Maribel Martínez processou a JetBlue Airlines porque a empresa confundiu seu filho e entregou a ela, no aeroporto John F. Kennedy de Nova York, outra criança procedente da República Dominicana.

*Com informações da EFE