CPMI dos atos de 8 de Janeiro: oposição terá 9 vagas, enquanto governo ficará com 15

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSB-MG), divulgou nesta sexta-feira, 5, a divisão dos blocos partidários na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os atos de 8 de Janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e alvos de vandalismo. Como a Jovem Pan mostrou, o senador indeferiu as questões de ordem apresentadas pelos senadores Rogério Marinho e Eduardo Girão, e pela deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), que questionavam a regra de proporcionalidade dos blocos para a CPMI e tentavam garantir mais duas vagas para membros da oposição. Com a decisão, partidos contrários ao Palácio do Planalto devem ficar com 9 das 32 vagas na comissão mista, enquanto os aliados diretos a Lula devem indicar 15 nomes, e siglas consideradas “independentes” outros 8. Formam o bloco de partidos pró-governo: MDB, PSD, PT, PCdoB, PV e Psol-Rede. No grupo da oposição estão PL, PP e Republicanos. Entre os independentes, União Brasil – que detém três ministérios do governo Lula 3 -, PSDB e Podemos. Líderes já foram notificados para indicarem seus membros à CPMI do 8 de Janeiro. Na divisão dos blocos, a comissão, que será composta por 16 deputados e 16 senadores, ficará da seguinte forma:

Câmara dos Deputados

  • PT-PCdoB-PV: 3 vagas
  • Partido Liberal: 3 vagas
  • União Brasil: 2 vagas
  • MDB: 1 vaga
  • PSD: 1 vaga
  • Republicanos: 1 vaga
  • Podemos: 1 vaga
  • Progressistas: 1 vaga
  • PDT: 1 vaga
  • PSOL-Rede: 1 vaga
  • PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e Cidadania-PSDB: 1 vaga.

Senado Federal

  • PSD: 3 vagas
  • Partido Liberal: 2 vagas
  • Partido dos Trabalhadores: 2 vagas
  • MDB: 2 vagas
  • União Brasil: 2 vagas
  • PP: 1 vaga
  • Podemos: 1 vaga
  • PSB: 1 vaga
  • Republicanos: 1 vaga
  • PDT e PSDB: 1 vaga