De seleções a craques, relembre as maiores decepções na Copa do Catar

Chegando ao fim, a Copa do Mundo do Catar deixará saudades — mas não para todos. A primeira fase foi marcada pela decepção de seleções tradicionais e que eram favoritas a levantar o troféu. Craques também deixaram a desejar para os fãs que encheram as arquibancadas para vê-los. Você consegue se lembrar de todas as decepções do Catar? A maior delas, talvez, tenha sido a eliminação da Alemanha na fase de grupos. Pela segunda edição seguida, os tetracampeões pararam na primeira fase, sendo lanternas na chave com Japão, Espanha e Costa Rica (o grupo da morte). O resultado negativo rendeu a demissão do diretor esportivo de seleções, Oliver Bierhoff, mas o técnico Hensi Flick está garantido no cargo até a Euro 2024, que os alemães sediarão. Desde que venceram o Brasil por 7 a 1 na Copa de 2014, a Alemanha só venceu 2 dos 5 jogos de Copa dos quais participou. Seria uma maldição? Se for, ela também pegou na Bélgica, algoz da seleção brasileira no Mundial de 2018.

A seleção de De Bruyne, Lukaku e Hazard apresentou um futebol muito abaixo do esperado no Catar. Foi eliminada na primeira fase com rumores de brigas nos bastidores. Assim que foram eliminados, cinco jogadores pagaram do próprio bolso passagens de avião para não retornarem com o grupo. Nesta quarta-feira, 07, Eden Hazard anunciou a aposentadoria da seleção. Considerada a melhor geração belga da história, o melhor resultado do grupo foi o terceiro lugar na Copa da Rússia, em 2018. O Uruguai também ficou pelo caminho na fase de grupos. Tradicional equipe sul-americana, a Celeste frustrou os torcedores com resultados ruins (uma vitória, um empate e uma derrota). O técnico Diego Alonso não utilizou Giorgian De Arrascaeta e foi bastante criticado, muito porque, ao ser titular, o meio-campista do Flamengo marcou dois gols na vitória contra Gana. Na visão de muitos torcedores, se Arrascaeta tivesse entrado nos primeiros jogos, o Uruguai teria avançado de fase.

Dinamarca e Sérvia, seleções candidatas a surpreender, também decepcionaram. A seleção de Eriksen foi lanterna (duas derrotas e um empate) do Grupo D, com França, Austrália e Tunísia. Os dinamarqueses fizeram a melhor campanha nas Eliminatórias Europeias e uma boa Eurocopa em 2021, mas não mostraram a mesma consistência ofensiva na Copa. O mesmo para a Sérvia, que terminou em último no grupo do Brasil. Com Mitrovic e Vlahovic no ataque, as Águias Brancas não foram consistentes na defesa e não conseguiram avançar. Nas oitavas de final, a eliminação da Espanha para Marrocos, nos pênaltis, pegou muitos de surpresa. La Roja tinha estreado com goleada de 7 a 0 contra a Costa Rica, o que deixou os espanhóis animados. Porém, apresentou dificuldades contra Alemanha e Japão, terminou em segundo no grupo e não foi criativa contra Marrocos. Nos pênaltis, errou todos.

Na categoria craques que decepcionaram dá para citar muitos: Lukaku, De Bruyne, Gareth Bale, Luis Suárez, Christian Eriksen, entre outros. Mas o maior nome talvez seja o de Cristiano Ronaldo. Aos 37 anos, o craque português faz uma Copa muito abaixo do esperado. Antes da estreia teve a notícia de sua saída do Manchester United após diversas polêmicas. No primeiro jogo, contra Grana, marcou um gol de pênalti e só. Contra o Uruguai não produziu, e contra a Coreia do Sul foi substituído e não gostou, reclamando do técnico. Na partida de oitavas de final, começou o jogo no banco de reservas pela primeira vez em cinco edições de Copa. Entrou no segundo tempo e teve um gol anulado. Apesar de criar um discurso de que está com o grupo, nesta quarta-feira, 7, se recusou a treinar entre os reservas. Ainda há a partida de quartas de final, contra Marrocos, para CR7 se redimir e possa mostrar o porquê atrai todos os olhares quando Portugal entra em campo.