Com nova família de servidores, Dell quer fortalecer jornada de transformação das empresas

Transformação digital não é uma opção, mas questão de sobrevivência. Foi com essa provocação que Patrícia Tosmann, diretora sênior de vendas da Dell Brasil, iniciou sua fala para um grupo de clientes da fabricante em evento fechado em São Paulo. Apesar de ser antiga conhecida do mercado, a digitalização ainda não chegou para todos como o esperado, mesmo que acelerada pela pandemia.

A executiva destacou que até pouco tempo a tecnologia era, de fato, centro de custo, mas que agora é mais do que aliada dos negócios, conquistando status de item crítico para inovar. “Estamos mais próximos dos clientes, gerando mais agilidade para adaptar às mudanças, definir e implementar, desenvolver para treinar pessoas e disponibilizar dados na ponta. Cada um está em um estágio nessa jornada”, comentou ela.

IT FORUM SERIES 2023: o desafio da maturidade no 5G

A mais recente contribuição da companhia nesse sentido chegou na forma do Dell 16G PowerEdge. A família de servidores foi turbinada em janeiro deste ano, adicionando às suas competências desempenho e confiabilidade na era dos data centers pautados agora por dados e que se preocupam, especialmente, com a segurança digital. 

Os servidores Dell PowerEdge 16g ajudam as organizações a implementar uma abordagem de “segurança Zero Trust”. Isso significa que a tecnologia constantemente verifica o acesso e trata os usuários e dispositivos como ameaças potenciais antes de conceder acesso aos recursos. 

Cibersegurança: desafio de todos

Convidado para a discussão com os clientes da Dell, Ronaldo Lemos, advogado, professor e pesquisador, endossou a necessidade de atenção com o tema cibersegurança e alertou que essa é uma missão que vai muito além dos olhos das empresas. 

“É um desafio multisetorial. Temos de pensar em como o governo, as companhias e a academia devem atuar nesse contexto. Obviamente, como as empresas estão na linha de tiro, são as primeiras na infantaria. Não estamos sendo atacados por um garoto de capuz, mas por grupos organizados, que estudam as pessoas que serão atacadas. Por isso, é importante que a empresa tome boas decisões.”

Lemos aproveitou a oportunidade para apontar que inteligência artificial (IA) será peça estratégica para a cibersegurança. Mas, como tudo na vida, há sempre um outro lado da moeda. “A inteligência artificial também é aliada de ataques de phishing. É possível treinar a IA para o sucesso de levar uma pessoa a clicar em um link que busca roubar informações”, indicou.

4 lições da transformação digital

Lemos ressaltou que a transformação digital vale não só para os negócios, mas para as pessoas e assinalou quatro lições dessa mudança:

  1. O Brasil está ainda muito atrasado em cibersegurança, ocupando a 69ª posição no ranking global, segundo o National Cyber Security Index (NCSI)
  2. Não dá para ignorar a Lei Geral de Proteção de Dados
  3. Cibersegurança é investimento. A famosa frase “é melhor prevenir, do que remedir”, cabe muito nesse contexto
  4. Transformação digital só vai ganhar espaço nos próximos anos. Por isso, é fundamental trabalhar com arquiteturas e parceiros seguros