Desigualdade tecnológica deve pautar Brasil na presidência do G20

Luciana Santos

O Brasil se prepara para, pela primeira vez, assumir a presidência do G20 que acontecerá em 1º de dezembro de 2023. Durante participação do Encontro dos Ministros de Pesquisa e Inovação do G20, que aconteceu em Mumbai, na Índia, nesta semana, Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação defendeu a transferência de tecnologia em condições favoráveis para os países em desenvolvimento ao discursar contra a “exclusão tecnológica”.

Segundo Luciana, o Brasil, durante a presidência brasileira do G20, terá como foco a redução das desigualdades e das assimetrias no desenvolvimento tecnológico, “buscando discutir a questão da inovação aberta para o desenvolvimento justo e sustentável”, destacou a ministra.

Para ela, os países que compõem o G20 devem fazer uma “profunda reflexão se estão na direção e na velocidade corretas para atingir as metas da Agenda 2030 da ONU”.

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Luciana Santos reiterou a importância do aprofundamento do debate sobre descarbonização da economia, transição energética, direito à saúde, desenvolvimento sustentável da Amazônia e combate às desigualdades. “Queremos contar com a colaboração ativa dos parceiros do G20 nesse processo de construção da nossa presidência”, ressaltou.

A ministra Luciana Santos defendeu ainda o fortalecimento da cooperação multilateral e o uso da diplomacia científica para enfrentar os grandes desafios globais. Segundo ela, a conjuntura internacional marcada pela pandemia da Covid-19 e conflitos geopolíticos evidenciaram a fragilidade das cadeias globais de produção e fornecimento e acirraram a disputa pelo domínio tecnológico.

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