Desktop anuncia emissão de debêntures incentivadas para investir em redes
A Desktop obteve aprovação de seu conselho de administração para realizar mais uma emissão de debêntures simples, a oitava em sua história, dessa vez com valor inicial de R$ 350 milhões. A operação poderá ser ampliada em até 25%, totalizando R$ 437,5 milhões, a depender da demanda do mercado.
Os recursos serão destinados a projetos de infraestrutura de telecomunicações enquadrados como prioritários pelo Ministério das Comunicações. Segundo a empresa, o objetivo é atender “potencialmente” 13 milhões de pessoas, considerando 4,3 milhões de Homes Passed disponíveis em 183 cidades do Estado de São Paulo, “levando em conta a média de 3 indivíduos por HPs, com ampliação, manutenção, recuperação, adequação e modernização da Rede de Transporte, Redes de Acesso, Centro de Dados (Data Center) e Infraestrutura de Rede para Telecomunicações”.
O cronograma do projeto prevê sua execução até dezembro de 2029, com investimento total de R$ 1 bilhão, dos quais, R$ 350 milhões vêm da emissão anunciada hoje. Os recursos adicionais necessários à conclusão do projeto poderão virão da própria Desktop, de financiamentos a serem contratados, e via mercados financeiro ou de capitais. Os recursos também serão utilizados para reembolsar gastos realizados nos últimos 24 meses
O cronograma da emissão divulgada nesta sexta prevê a realização do procedimento de bookbuilding em 25 de junho, o registro definitivo da oferta em 26 de junho e a liquidação financeira em 27 de junho de 2025.
A emissão ocorrerá em série única, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, vencimento em sete anos e pagamento da remuneração de forma semestral. Os papéis serão corrigidos pelo IPCA e terão juros definidos a partir do bookbuilding, respeitando limite de remuneração equivalente ao maior valor entre: (i) taxa do Tesouro IPCA+ 2030 acrescida de 0,30% ao ano; ou (ii) 7,90% ao ano..
A nova emissão de debêntures da Desktop conta com benefícios fiscais para os investidores, por se tratar de debêntures incentivadas vinculadas a infraestrutura. A classificação de risco atribuída pela S&P Global Ratings à emissão foi “brA+”, com estimativa de recuperação de 55% em cenário hipotético de inadimplência.
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