Desligamento de redes 2G e 3G terá R$ 10 bilhões em impacto

Imagem de um trabalhador usando colete de alta visibilidade e capacete, olhando para uma torre de telecomunicações equipada com antenas e equipamentos de transmissão. O céu está azul com algumas nuvens, iluminado pela luz do sol. A cena representa o avanço tecnológico e a infraestrutura necessária para a conectividade 5G (redes, Anatel, 5G)

O desligamento gradual das redes móveis 2G e 3G, já anunciado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e prevista para acontecer “o mais rápido possível”, terá consequências importantes especialmente para empresas. O impacto calculado deve chegar a R$ 10 bilhões, segundo estudo publicado recentemente pela Links Field, operadora virtual de telecomunicações (MVNO) especialista em comunicação entre máquinas (M2M).

Os custos se referem à aquisição de dispositivos 4G e serviços de troca de equipamentos obsoletos em uso no mercado. Segundo o estudo, muitos micro e pequenos negócios estão entre os afetados – mas não diz exatamente quantos.

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A agência anunciou que, a partir de abril de 2025, não será mais permitida a venda de novos equipamentos que usam apenas essas tecnologias de conectividade. Grandes operadoras já deram início à adequação de redes de antenas 2G e 3G para o desligamento.

Segundo o estudo da Links Field, milhares de empresas terão operações afetadas nos próximos anos, já que 12 milhões de dispositivos de rastreamento e pagamento em funcionamento atualmente usam conectividade 2G e 3G, em um universo de 20 milhões. Além disso, segundo a Associação Brasileira de Internet (Abranet), muitas cidades brasileiras ainda só contam com conectividade móvel 2G ou 3G. No Amazonas são 40 dos 62 municípios.

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