Ex-MBL, Lucas Pavanato defende renovação da direita e diz que missão é ‘derrubar Lula o mais rápido possível’

Nesta sexta-feira, 3, o programa Pânico recebeu Lucas Pavanato, que produz conteúdos sobre política nas redes sociais. Suplente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Pavanato hoje trabalha com Fernando Holiday e contou sobre o início de sua relação com a política. “Eu comecei organizando manifestações na época do impeachment, em São José dos Campos. Os caras [MBL] me viram e me trouxeram para a nacional. Eu comecei a coordenar nacionalmente, foi ali que conheci o Holiday também. Eu saí do movimento por algumas discordâncias de postura, tanta interna quanto externa, publicamente”, explicou. “Depois que eu saí de lá, a gente resolveu apoiar o Bolsonaro no segundo turno. Eles mandaram uma ‘pelegada’ xingar na internet, falar que a gente estava se vendendo, como se tivesse feito aquilo para ganhar algo em troca. A gente apoiou no segundo turno, não ganhou [a eleição para] deputado ou cargo nenhum com isso. Agora, o deputado estadual deles [Guto Zacarias], que está na Alesp, assumiu o cargo de vice-líder do governo, xingou o Bolsonaro no Twitter e pediu desculpas. Quem é o vendido agora?”, questionou.

Pavanato ainda defendeu o diálogo no trabalho de políticos que ascenderam com a internet. “Tem formas democráticas, o Holiday é um exemplo de um cara que saiu das redes sociais e conseguiu. O político tem que ser político no sentido de saber negociar, abrir mão do que quer em prol de conquistas maiores. Fernando Holiday: admiro demais. O projeto é eu sucedê-lo como vereador mais para frente. Saímos do MBL, ali a gente tinha uma estrutura política, esse público dava um suporte para ele. Tivemos que correr atrás”, disse. Com apenas 24 anos, Lucas é formado em economia e está em um mestrado sobre empresas. O jovem defende a renovação das lideranças de direita e se apresenta como uma das alternativas para um novo cenário. “Temos Tarcísio, Zema e Nikolas Ferreira. Figuras que inspiram a direita e que vão tomar esse protagonismo. Eu também pretendo ajudar nesse processo. A gente precisa reconstruir a direita, fazer oposição e derrubar o Lula o mais rápido possível, senão quem vai ser derrubado é o Brasil”, concluiu.