Egídio diz que Róger Guedes era ‘folgado’ nos tempos de Palmeiras e recorda trote: ‘Dei uma banda nele’ 

O lateral Egídio, atualmente sem clube, relembrou do trote que ele e alguns companheiros de Palmeiras deram em Róger Guedes, durante um treinamento na Academia de Futebol, na temporada 2017 do futebol brasileiro. Em entrevista ao “Charla Podcast”, o jogador admitiu que bateu no atacante, aplicando chutes e rasteiras no atual artilheiro do Corinthians. Segundo o ala, o elenco palmeirense da época considerava o jovem “folgado” e se organizou com antecedência para zoar o colega. “O Guedes veio do Criciúma para o Palmeiras. Ele estava jogando para caramba. Só que ele era um moleque folgado. Acho que ele melhorou agora. Nós nos encontramos e eu vi que ele está na moral. Mas ele era folgado! Então, no elenco já tinha muita gente brava. Aí nós falamos: ‘Vamos pegar esse moleque’. Decidimos que era para moer ele. Eu vi o vídeo ontem à noite e nem recordava muito. Eu dou uma banda nele. Depois, eu volto e dou uma rasteira, derrubando ele e o Felipe Melo. O ‘Pitbull’ ficou bravão. Batemos nele mesmo! E o engraçado é o Zé Roberto e o Dudu jogando ovos na cabeça dele. E foi uma ovada maneira. Aí amarramos ele todinho. Ele ficou bravo, mas não mexeu com ninguém. Deixou passar batido, mas ficou chateado. Mas você vê que nem a comissão se meteu. Agora, ele mudou. Está tirando onda”, recordou.

O trote em Róger Guedes ocorreu em abril de 2017 e foi captado por algumas câmeras. Na ocasião, jogadores do Palmeiras deram tapas e empurrões, jogaram ovos, deixaram o atacante amarrado no centro do campo e cantaram “parabéns para você”, ainda que Guedes faça aniversário apenas em outubro. Nesta segunda-feira, 27, em entrevista ao “Podpah”, o atual artilheiro do Paulistão relembrou do incidente. “O Eduardo Batista, um dia antes do jogo, me botou no banco e nem falou comigo. Eu era um dos melhores do time, e ele nem falou comigo. Não me deve satisfação, mas eu não gostei. Era jovem. Liguei para meu empresário (Paulo Pitombeira) e falei: vou embora, não vou ficar no banco, não. Se precisar de mim, não vou estar pronto. Conversei com alguns no dia. Fui no Eduardo, falei que não gostei da atitude dele”, introduziu. “No jogo e no outro dia me apresentei pra treinar. Eu fui burro também na época. Os jogadores no vestiário falaram que tinha que ter passado no corredorzinho. Eu quis ser rebeldezinho e aconteceu tudo aquilo. Eles queriam quebrar ovo, farinha… Acabei acertando cotovelada em alguns, foi quando eles apelaram. Bateram forte. Depois eu queria matar todo mundo no vestiário. Os que bateram eu sei até hoje, quero que se f***, mas não sou rancoroso”, continuou.