Em menos de duas semanas, programa do governo de carro mais baratos utiliza 64% do créditos disponíveis

O programa de incentivo ao setor automobilístico já utilizou 64% do total de créditos tributários concedidos para a aplicação de descontos ao consumidor na modalidade de carros. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nesta segunda-feira, 19. Até o momento, as montadoras participantes da iniciativa já receberam R$ 320 milhões dos R$ 500 milhões disponibilizados. Segundo o MDIC, os recursos foram distribuídos da seguinte forma: R$ 130 milhões para a FCA Fiat Chrysler; R$ 50 milhões para a Volks; R$ 40 milhões para a Peugeot Citroen; R$ 30 milhões para a Renault; R$ 20 milhões cada para GM e Hyundai; e R$ 10 milhões cada para Honda, Nissan e Toyota. Não houve alteração em relação à quantidade de versões e modelos disponibilizados. Em relação aos ônibus e caminhões, não houve alteração no volume de recursos solicitados. Foram utilizados R$ 100 milhões para caminhões (ou 14% dos R$ 700 milhões disponíveis) e R$ 130 milhões para ônibus (ou 43% do dos R$ 300 milhões disponíveis).

O anúncio de medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos, foi realizado no começo do mês. O projeto prevê R$ 1,5 bilhão em crédito para reduzir os valores dos veículos, sendo R$ 500 milhões para carros populares, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O desconto mínimo para veículos até R$ 120 mil será de 1,6% e o máximo será de 11,6%. A redução será para valores em dinheiro, com a dedução mínima de R$ 2 mil e máxima de R$ 8 mil. O menor crédito para caminhão ou ônibus será R$ 33,6 mil e o máximo será de R$ 99,4 mil. Contudo, para receber a dedução, é preciso apresentar um ônibus ou caminhão licenciado com mais de 20 anos de uso que tenha sido encaminhado para reciclagem. Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária.