Empresária conta como se destacou no mundo das joias com lema de democratização dos itens luxuosos

Nossa Mulher Positiva é Marisa Clermann, joalheira. Marisa nos conta como se destacou no mundo das joias, das celebridades e seu desejo de mostrar que, sim, a joia é possível para toda mulher. “A criação das nossas joias é focada em atender os desejos dos nossos clientes, mesmo que tenham estilos e aspirações diferentes. Nosso lema é a democratização da joia, todo mundo pode e deve ter. Para trazer essas pessoas para o universo MC, fazemos um atendimento pessoal, próximo, aconchegante, único”, diz.

1.    Como começou a sua carreira? Sou economista de formação, mas minha paixão sempre foi a joalheria, couro e as pedras preciosas, comecei, há mais de 20 anos, logo após minha separação, aos poucos, fazendo algumas joias para uso pessoal, e naturalmente foi chamando atenção de amigas até se tornar um business. O boom da marca, foi quando participei de um evento na Daslu, o Daslu Joias, com mais de 60 joalherias de renome e meu sucesso foi enorme. Logo vieram capa da Vogue com a Naomi Campbell, e outras publicações, e em seguida o sucesso no Instagram.

2.    Como é formatado o modelo de negócios da Marisa Clermann? A criação das nossas joias é focada em atender os desejos dos nossos clientes, mesmo que tenham estilos e aspirações diferentes. Nosso lema é a democratização da joia, todo mundo pode e deve ter. Para trazer essas pessoas para o universo MC, fazemos um atendimento pessoal, próximo, aconchegante, único. Sempre focadas na rapidez, eficiência e disponibilidade, na MC o que parece impossível se torna realidade. Estou sempre atenta no que é tendência, nos anseios das clientes, o estilo pessoal de cada uma delas e procuro, de forma equilibrada, trazer toda essa informação para a realidade da marca, para não perder nosso DNA, tudo sempre com qualidade na matéria prima que usamos, acabamento, entrega. O objetivo da MC é ver o maior número de pessoas usando nossas joias com orgulho e alegria e contando para seus amigos que usa MC. Não importa se é apenas um piercing ou um super colar de alta joalheria.

3.    Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Penso que foi durante a pandemia, um período cheio de incertezas, medo, desconfiança. O comportamento das pessoas mudou completamente, o isolamento mexeu com o emocional e nos trouxe desafios práticos no dia a dia para continuar trabalhando, mantendo o emprego dos nossos funcionários e continuar a fazer funcionar toda cadeia de produção. Foi o momento de usar da criatividade e sair da possível zona de conforto para continuar em pé, não foi fácil projetar o que viria pela frente.

4.    Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora? Minha vida pessoal e profissional são praticamente as mesmas. Trabalho cerca de 16h por dia, meus amigos pessoais também são meus clientes, minha filha trabalha comigo, as viagens são inspirações para criar e me conectar com o maior número de pessoas, o que de alguma forma sempre me traz novas ideias e percepções. Tiro algumas horas do dia para cuidar de mim, malhar, cuidar da saúde. Mas no geral é tudo uma coisa só.

5.    Qual seu maior sonho? Não sei se tenho um grande sonho, acho que são objetivos, metas que vão se renovando de acordo com o momento que vivemos, a vida não é estática, nós vamos evoluindo crescendo e o que tinha uma grande importância hoje, amanhã já não é tão essencial. Mas de uma forma geral o sonho de toda mulher é ter sua família emocionalmente estruturada, com saúde, prosperidade e principalmente todos felizes.

6.    Qual sua maior conquista? Assim como os sonhos, essas conquistas vão se renovando. Mas a independência como mulher, o crescimento profissional, a construção da minha marca completamente do zero para o que representamos na joalheria hoje, é muito importante. Também é uma delicia ver mulheres poderosas e fortes, como Ivete Sangalo, Gabriela Priolli, Sabina Sato, Elizabeth Gillies, Naomi Campbell, entre outras usando minhas joias, essa é uma conquista que me dá muito orgulho e alegria.

7.    Livro, filme e mulher que admira. Estou lendo a biografia da Michele Obama, um exemplo de mulher obstinada, focada e forte. Filme: o icônico Thelma & Louise, um filme que respira liberdade, Great Gatsby, tem uma história que te prende, fotografia impecável e um figurino dos sonhos. Mulher: não tenho uma só que seja uma referência única, meu trabalho é feito de observar cada uma delas e admirar uma a uma, por ter orgulho das suas escolhas e batalhas, desde a dona de casa que preferiu dedicar a vida aos filhos e marido, à CEO de uma grande empresa que comanda um grande número de pessoas. Todas as mulheres são admiráveis.