Empresas brasileiras apostam em ESG para atrair geração Z

Para atrair talentos da Geração Z, as empresas brasileiras estão buscando impulsionar iniciativas ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) como forma de agregar valor à marca empregadora, revelou nova edição do estudo Talent Trends, realizado pela Randstad. A pesquisa ouviu mais de 900 diretores e líderes de RH em 18 países, incluindo o Brasil.

De acordo com a Randstad, 78% dos entrevistados no Brasil afirmam que ter práticas éticas e sustentáveis ajudam a empresa a se diferenciar entre as expectativas dos jovens talentos na hora de uma contratação.

Ações de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) também estão nos planos das maiorias das empresas no País, com 86% delas afirmando já investir em ações na área. Para elas é também crucial melhorar a experiência de seus processos de recrutamento e seleção para atrair os melhores e mais diversos talentos, além de reter seus atuais colaboradores.

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Outra tendência observada pelo estudo é a necessidade de criar diferenciais competitivos para além de cargos e salários. As empresas sabem que os talentos esperam que os empregadores considerem outros fatores e benefícios. Para isso, diz o relatório, é necessário criar mecanismos de aprendizagem e desenvolvimento para ampliar o desempenho do negócio, como mobilidade (transição de área e geográfica), desenvolvimento, planos de carreira e qualificação.

“Há alguns anos, em nossos estudos, como Workmonitor, já constatamos que os talentos avaliam diversos fatores ao escolher fazer parte, ou não, de uma empresa, como visão e valores, oportunidades de crescimento e carreira, e mais recentemente, questões relacionadas a ESG. É uma mudança de paradigma que vemos que as empresas estão levando cada vez mais em consideração, e o mais importante, colocando em prática”, destaca Fabio Battaglia, CEO da Randstad Brasil.

As tendências de contratação observadas no Brasil também ecoam com as tendências globais levantadas pelo estudo da Randstad:

  • Priorizar a criação de valor nos negócios
  • Proporcionar uma experiência significativa para os colaboradores
  • Ser transparente e ter agilidade com a inteligência de talentos
  • Otimizar investimentos em tecnologia para intensificar a criação de valor
  • Liberar o potencial dos colaboradores por meio da mobilidade interna
  • Criar um mecanismo de aprendizagem e desenvolvimento que amplie o desempenho dos negócios
  • Liderar com compaixão durante a reestruturação
  • Transformar em impacto real as ações de DE&I – Diversidade, Equidade e Inclusão
  • Investir em ações de bem-estar
  • Impulsionar as iniciativas de ESG

“A pesquisa da Randstad mostra que 77% dos líderes entrevistados disseram que suas estratégias de recrutamento de talentos estão mais voltadas para a geração de valor total para a empresa do que para a redução de custos. Na realidade, isso significa que para atrair e reter talentos, precisam estar mais empenhadas em investir em ações de marca empregadora, desenvolvimento de habilidades e em ESG”, finaliza Battaglia.

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