Executivo de TI 2023 abre votação para CEO do ano. Vote agora!

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Está aberta a votação popular do prêmio Executivo de TI 2023 – CEOs! Os executivos finalistas foram divulgados no começo de agosto e, agora, qualquer pessoa pode votar no CEO da indústria brasileira de tecnologia que fez a diferença ao longo do último ano.

Basta acessar esse link.

A votação vai dessa segunda-feira (21) até quinta-feira (31).

São 18 CEOs da indústria brasileira de tecnologia da informação selecionados como finalistas nessa edição do Executivo de TI. É a primeira vez que o formato de votação popular é adotado, mas apenas para as categorias em que concorrem executivos da indústria. Primeiro, houve um “Editor’s Choice”, no qual foram selecionados os melhores projetos pela equipe de editores e diretores da IT Mídia; nessa segunda fase é a vez do público votar!

São, ao todo, seis categorias. Três consideram os segmentos da indústria em que os CEOs atuam – HardwareSoftware e Serviços – e as outras três levam em conta projetos executados de referência em ESG – Meio Ambiente (E), Impacto Social (S) e Governança (G).

A premiação ocorrerá em noite especial, durante cerimônia realizada na capital da Bahia, durante o IT Forum Salvador. A histórica Casa Pia de São Joaquim receberá o evento na noite de 13 de setembro, a partir das 19h.

Na mesma noite também serão premiados os CIOs finalistas do Executivo de TI 2023. Conheça abaixo todos os CEOs finalistas:

Categoria Hardware

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Claudio Stopatto, general manager da Lenovo ISG (Infrastructure Solutions Group) Brasil

Claudio Stopatto é country manager da Lenovo ISG no Brasil desde outubro de 2021. Tem ampla experiência no mercado de TIC, incluindo em infraestrutura e telecomunicações.

Durante 14 anos atuou na Dell Technologies em diversos segmentos de vendas, incluindo Consumer, Medium Business e Large Enterprises. Nos últimos quatro anos na empresa liderou o negócio de soluções de data center na América Central e Caribe, vivendo no Panamá.

É engenheiro mecânico formado pela Universidade Gama Filho, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral (FDC).

No ano fiscal 22/23, ajudou a Lenovo ISG a superar metas ambiciosas, amadurecendo os negócios junto aos principais parceiros e implementado cadência de vendas para garantir a venda do portfólio de soluções e serviços. Para ele, os resultados da região são fruto de um trabalho disciplinado de transformação da estrutura comercial e de fortalecimento das alianças internas. Sob a liderança de Claudio, a Lenovo ISG mais do que dobrou a equipe ao longo do último ano.

Claudio também assumiu papel importante liderando a integração da sua unidade de negócio com as demais unidades da Lenovo, incluindo Intelligent Devices Group (IDG) e Motorola. Isso resultou em conquistas de clientes para a Lenovo ISG, além da aquisição de grandes clientes de diversos segmentos como setor financeiro e governo.

Helio Rotenberg, Presidente da Positivo Tecnologia

Helio Rotemberg é presidente e fundador da Positivo Tecnologia. Criada em 1989 em Curitiba, Paraná, a Positivo Tecnologia começou como fabricante de computadores. Hoje um gigante do hardware e de serviços, a empresa adotou uma estratégia de diversificação de negócios pelo menos desde 2017.

Passou a produzir servidores, soluções tecnológicas de alta complexidade, máquinas de pagamento, produtos para casa inteligente, dispositivos de segurança, além de atuar em serviços especializados voltados a infraestrutura de TI.

A estratégia de diversificação de negócios fez a empresa crescer e multiplicar o faturamento desde 2018. Em 2022, os resultados foram recorde: receita bruta de R$ 5,9 bilhões, alta de 47% em comparação a 2021, e EBITDA de R$ 675 milhões, 97% mais do que no período anterior. A companhia obteve no ano passado o maior lucro líquido desde a fundação: R$ 306 milhões, avanço de 51%.

Ricardo Kamel, Managing Director da HP Inc. Brazil

Ricardo Kamel está na HP Inc. Brazil desde 2016. Passou por diversas empresas do setor, incluindo Ingram Micro, Infinity Systems e Lexmark, entre outras.

É graduado em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Ao longo de 2022, liderou no País iniciativas da HP para melhorar a sustentabilidade ambiental das operações, incluindo no uso de energia renovável para operações de fabricação, redução de desperdícios e reutilização de materiais. Pelos esforços, a HP Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking de sustentabilidade do Estadão e reconhecida pela Amcham com o Prêmio ECO 2022 de Portfólio Mais Sustentável.

Durante 2022, a HP Brasil lançou uma impressora que contém até 45% de conteúdo reciclado em plásticos (em peso). Foram mais de 11 milhões de impressoras fabricadas desde 2012 cm material reciclado. Também empreendeu esforços em economia circular inclusiva e empoderamento feminino.

Categoria Software

categoria software

Dennis Herszkowicz, CEO da Totvs

Dennis Herskowicz é líder da Totvs no Brasil desde novembro de 2018, após longa passagem pela Linx em posições de liderança.

Sob sua gestão, a empresa superou R$ 1 bilhão de receita líquida em um trimestre (3T22), fechando o ano com mais de R$ 4 bilhões. O valor de mercado da companhia passou de R$ 4,5 bi para R$ 18,2 bi.

Um de seus “segredos” é buscar sempre a combinação entre crescimento e rentabilidade. Como estratégia chave para o crescimento está um modelo de operação baseado na criação de novas avenidas de crescimento, expansão de portfólio e entrega da proposta de valor da companhia: melhorar o resultado das empresas por meio da tecnologia.

É um dos responsáveis pela criação da Techfin, joint venture com o Itaú Unibanco, que passou a oferecer crédito para empresas. Também liderou a criação a compra da RD Station por R$ 1,8 bilhão. Segundo ele, esses movimentos tem dado à empresa a reputação de uma marca que deixa de ser vista como fornecedor de sistemas e passa a ser trusted advisor dos clientes.

Katia Ortiz, vice-presidente para América Latina da Servicenow

Katia Ortiz é vice-presidente para a América Latina da ServiceNow desde maio de 2023, após quase oito anos como country manager. Fez carreira na IBM – Brasil e Latam –, empresa na qual esteve por quase 20 anos.

Na ServiceNow, obteve crescimento contínuo no Brasil, incluindo 25% no último ano, com projetos considerados relevantes e estratégico em clientes como Bradesco, Petrobras e Banco do Brasil – esse último usou o conceito de desenvolvedor cidadão a partir da plataforma Low Code da empresa para que mais de 2 mil pessoas das áreas de negócio pudessem criar fluxos de trabalho sem depender da área de tecnologia.

Na área de ESG, criou uma vertical chamada Servicenow.org que foca no atendimento de empresas sem fins lucrativos e que atuem em áreas que tragam transformação humana ou do meio-ambiente. A intenção é habilitar a transformação digital dessas organizações.

Marcelo Braga, presidente da IBM Brasil

Marcelo Braga é presidente e líder de tecnologia da IBM Brasil, empresa na qual trabalha há mais de 25 anos. Já ocupou cargos de liderança em vendas para diversos tipos de solução.

Enquanto principal executivo da IBM Brasil, traduz temas como inteligência artificial nos negócios para clientes, governos, colaboradores e sociedade.

Em 2022, ano em que assumiu a posição, o País cresceu e contribui com o resultado financeiro global da companhia – crescimento de 12% comparado com 2021, com receita de US$ 60,5 bilhões. Foi um dos países que mais contribuiu para o resultado no mundo.

A empresa também foi reconhecida como uma das mais inovadoras pelo Valor Inovação. Pelo prêmio Conarec foi considerada a melhor parceira e fornecedora de IA; e obteve destaque em serviços de TI na Escolha do Leitor da InforChannel. Também entrou no ranking de Diversidade e Inclusão do GPTW, assumindo o primeiro lugar em LGBTQIAPN+ e subindo oito posições em representatividade étnico-racial e sete em pessoas com deficiência.

Categoria Serviços

categoria servicos

Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil

Alexandre Maioral é presidente da Oracle Brasil desde junho de 2021, mas totaliza quase 16 anos na empresa, com passagens por cargos de liderança em vendas. Também foi gerente-executivo na IBM.

Tem pautado sua liderança na Oracle Brasil por programas de impacto como o Oracle Next Education (ONE), que promete transformar a vida de 44 mil pessoas na América Latina em 2023 com educação e empregabilidade gratuitos. Desde 2019 o ONE tem o objetivo promover transformação e diminuir o gap de profissionais qualificados em tecnologia por meio de capacitação técnica e comportamental, além de conexão com o mercado de trabalho.

A empresa também lançou vagas afirmativas para atrair mais talentos com foco em diversidade e inclusão. O GenO, por exemplo, é um programa de estágio com foco em D&I que vem recrutando talentos em um processo que evita viéses inconscientes desde 2019.

Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services (AWS)

Cleber Morais é diretor-geral da AWS no Brasil desde junho de 2018. Executivo experiente, liderou operações nacionais da Schneider Electric, Bematech, Avaya e Sun Microsystems. Também passou pela IBM em posições de vendas.

Na AWS, tem a missão de liderar uma empresa centrada no cliente, considerada tarefa fundamental para o trabalho de inclusão, diversidade e equidade. Em 2022 a empresa completa onze anos de Brasil e, em cinco anos de AWS, Cleber tem se esforçado para aumentar o número de clientes usando nuvem nos negócios.

Acompanhou o trabalho conjunto com clientes como Boticário e Meta para treinar e capacitar diferentes perfis de pessoas com interesse em nuvem. Em novembro de 2022, anunciou investimento de mais de R$ 5 milhões em iniciativas que geram impacto social e atuam diretamente na capacitação de pessoas vulneráveis e grupos minoritários em tecnologia.

A meta é formar mais de 20 mil alunos até 2025 no Brasil.

Vittorio Danesi, CEO da Simpress

Vittorio Danesi é presidente da Simpress, empresa que ajudou a fundar em 2001. Foi CEO da TCE e diretor da Sharp, entre outras empresas.

Nos últimos anos, comemorou o que considera muitas realizações e conquistas, incluindo fechar 2022 com faturamento de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 35% frente a 2021. Além do aumento de contratos, de participação em clientes já existentes e criação de oferta mais abrangente em outsourcing de equipamentos de TI.

Segundo Danesi, a Simpress também passou a ser a primeira empresa de outsourcing brasileira a neutralizar todo carbono emitido pelo consumo de energia elétrica dos dispositivos de TI locados pelos clientes. No Simpress Service Center, prepara cerca de 100 mil equipamentos por ano para locação de seminovos.

O objetivo da empresa é continuar crescendo e atingir R$ 2 bilhões de faturamento em 2024, além de consolidar o movimento de ampliação do portfólio de serviços.

Categoria E – do ESG

categoria e do esg

Marco Bravo, country director do Google Cloud Brasil

Marco Bravo lidera a operação brasileiro do Google Cloud desde janeiro de 2020. Foi vice-presidente para a América Latina da ACI Worldwide, com passagens pela Microsoft, IBM e Rational Software, entre outras empresas.

No Google Cloud, liderou um conjunto de iniciativas de preservação ambiental, inclusive com parceiros da sociedade civil. A MapBiomas, rede colaborativa que produz mapas de uso da terra e desmatamento, entre outros elementos, usa infraestrutura e soluções do Google desde 2015, criou o Map Biomas Alerta, sistema que validou e refinou mais de 280 mil alertas de desmatamento.

Outro parceiro é o Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA), que em 2022 iniciou um processo para manter o banco de dados de pesquisa online, migrando para a nuvem do Google, garantindo acesso a pesquisadores de todo o mundo. A partir dos modelos de IA, o CRIA espera poder identificar milhões de imagens para o otimizar o trabalho desses estudiosos e aumentar a qualidade dos dados disponíveis.

Usando IA a partir da nuvem pública, a empresa auxiliou grandes empresas em projetos de descarbonização. A Movida, por exemplo, migrou praticamente todos os sistemas para a nuvem do Google e no primeiro ano deixou de emitir 610 mT (toneladas métricas) de CO2 em infraestrutura tecnológica.

Marcos Vinícius Peigo, CEO da Scala Data Centers

Macos Vinícius Peigo é fundador e presidente da Scala Data Centers. Também é Operating Partner da DigitalBridge e chairman do conselho da Modular Data Centers. Tem mais de 25 anos de experiência em empresas de tecnologia e infraestrutura de TI no Brasil e na América Latina.

Estudou Engenharia Elétrica e Economia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Marcos é responsável pela fundação da Scala em abril de 2020 após aporte do fundo de investimento de infraestrutura global DigitalBridge. A companhia nasceu na pandemia e, em três anos de existência, cresceu exponencialmente.

Sob sua gestão, a Scala foi responsável pela primeira grande compra de energia renovável e certificada (PPAs) para o abastecimento dos data centers da companhia. A Scala possui 2.900 GWh de energia limpa garantida até 2033, volume suficiente para abastecer, por um ano, a cidade de Campinas.

Sob a sua gestão a companhia alcançou neutralidade de carbono nos escopos 1, 2 e 3 em 2022. A sustentabilidade é uma “prática inegociável” para a empresa, diz o executivo.

Ricardo Bloj, presidente da Lenovo Brasil

Ricardo Bloj é presidente da Lenovo Brasil desde março de 2017, mas está na companhia desde dezembro de 2015. Iniciou a carreira na IBM como diretor do centro industrial em Hortolândia, onde foi responsável pelas operações de fabricação. Também geriu outras empresas do setor como Solectron do Brasil, Quanta do Brasil e Itautec.

No último ano fiscal, a empresa firmou o compromisso de alcançar net-zero até 2050. Em junho de 2023, divulgou o relatório anual de ESG, em que detalhou conquistas e cases considerados importantes para o grupo no Brasil, incluindo a redução de 45% em emissões operacionais (ano-base 2018/19) e investimento de R$ 10 milhões em comunidades do País, contribuindo para o acesso à educação e à tecnologia por meio de parcerias com o Instituto Aliança, Instituto Ayrton Senna, Instituto Canoa e Instituto Criar de TV e Cinema.

Além disso, no último ano fiscal a Lenovo aumentou investimento anual em pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, a área de P&D foi criada em 2012 e atualmente investe cerca de R$ 200 milhões no País. A Lenovo tem parceria com 10 centros de P&D privados e públicos em institutos e universidades do Nordeste, Sudeste e Sul que envolvem 531 engenheiros e pesquisadores atuando diretamente nos projetos globais de tecnologia e inovação da Lenovo.

Outro projeto de destaque data de janeiro de 2023, quando a Lenovo anunciou a integração de duas línguas indígenas brasileiras – Kaingang e Nheengatu – em dispositivos IdeaPad e Yoga com Linux SO. O novo software customizado foi totalmente desenvolvido por pesquisadores brasileiros.

Categoria S – do ESG

categoria S do esg

Diego Puerta, general manager da Dell Technologies Brasil

Diego Puerta lidera a operação brasileira da Dell Technologies desde novembro de 2020, mas está na companhia há pelo menos 23 anos. Ocupou cargos de liderança em vendas, estratégia e serviços.

Entre os muito projetos de impacto social com participação da Dell entre os anos fiscais de 2023 e 2024 estão a criação do Dell Solar Community Hub, na Amazônia brasileira, além do financiamento do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Dell Technologies (LEAD) e a criação do programa Dell/IEPRO de Ensino Digital.

O Solar Community Hub, por exemplo, iniciou operações em julho de 2021 como espaço para prover acesso a serviços, conhecimento e tecnologia para uma comunidade em Boa Esperança (AM), a 345km de Manaus, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Amapá. Ele disponibiliza uma série de serviços para a população local, incluindo atendimento de saúde por meio de telemedicina, e serve como base para projetos de monitoramento ambiental e alfabetização digital.

Já o LEAD, fundado em Fortaleza em 2011 por meio de parceria com instituições de ensino e pesquisa do Ceará, é formado por uma equipe multidisciplinar com mais de 150 pessoas entre profissionais da Dell e das universidades. Ao longo de 2022 e 2023, conquistou resultados expressivos em programas de capacitação, levando educação gratuita para cerca de 19 mil pessoas no Brasil. Foram ofertados no total 37 cursos, distribuídos em 14 editais em diversas áreas de conhecimento.

Luiz Sergio Vieira, CEO da EY Brasil

Luiz Sergio Vieira é CEO da EY Brasil desde junho de 2016, mas está na consultoria desde 1992 – são 31 anos no total. Na EY, coloca a sustentabilidade como assunto comum de todos, com o objetivo de desenvolver um mundo com padrões elevados de governança, ética e desenvolvimento sustentável.

À frente da companhia, tem buscado implementar ações para aumentar impacto positivo das operações, além de desenvolver soluções pensando no crescimento sustentável de longo prazo. Entre os principais projetos e conquistas de ESG executados ao longo dos últimos meses, Vieira enumera o EY Ripples, projeto global que no Brasil já impactou 215 mil vidas e 1.128 profissionais voluntários.

No ano fiscal de 2022, a EY Brasil investiu o equivalente a R$ 6 milhões em projetos incentivados e R$ 570 mil em projetos pro bono, nos quais não são cobrados honorários de consultoria e cuja finalidade é apoiar iniciativas de impacto social. O investimento comunitário da companhia totalizou R$ 8 milhões.

A empresa também foi eleita como a 13ª melhor para mulheres trabalharem pela Great Place to Work, e recebeu, em 2021, o selo GPTW Melhores Empresas para Trabalhar Étnico-Racial. Em 2021 recebeu o selo da GPTW como 4ª melhor empresa para pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Tania Cosentino, general manager na Microsoft Brasil

Tânia Cosentino é presidente da Microsoft Brasil desde 2019. É engenheira elétrica de formação e possui mais de 40 anos de experiência profissional, principalmente em multinacionais dos setores elétrico e de automação industrial. Desenvolveu carreira de sucesso na Schneider Electric, onde foi presidente da subsidiária brasileira, presidente da América do Sul e vice-presidente global de qualidade e satisfação do cliente.

Sob sua gestão, a Microsoft no Brasil passou a oferecer soluções de Inteligência Artificial generativa que ajudam a acelerar a transformação digital das empresas e contribuem para o crescimento econômico sustentável do País.

A Microsoft utiliza IA para apoiar a proteção da Amazônia. É uma das criadoras da plataforma PrevisIA, solução de análise de dados e IA para detectar áreas de maior risco de desmatamento na Amazônia, utilizando recursos do Microsoft Azure. Outra iniciativa que contempla o uso da IA para proteger o meio ambiente é a ClimaAdapt, lançada em abril de 2023, em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A ferramenta utiliza dados públicos para gerar um mapa interativo de vulnerabilidades de cada região brasileira diante dos eventos climáticos extremos.

Tânia costuma ser bastante vocal com relação às causas que apoia como sustentabilidade, diversidade e inclusão e educação. A executiva utiliza seu perfil no LinkedIn para amplificar as iniciativas que a Microsoft desenvolve para endereçar estes desafios no Brasil e no mundo.

Categoria G – do ESG

categoria G do esg

Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil

Adriana Aroulho é presidente da SAP Brasil desde agosto de 2020, mas está na companhia desde 2017. Tem passagens pela HPE e na HP – empresas na qual somou mais de 16 anos de experiência.

Uma das grandes conquistas que liderou na SAP no último ano foi a marca de 31% de mulheres em cargos de liderança, marco nacional e global para a companhia. O indicador faz parte da meta da SAP de alcançar equilíbrio entre homens e mulheres até 2030.

A empresa também passou a publicar relatórios anuais de sustentabilidade. Foi a primeira subsidiária da SAP no mundo a produzir um relatório local e a fazer uma prestação de contas minuciosa de impacto ambiental e social. Entre os destaques das iniciativas estão a eliminação do uso de plástico nos escritórios e eventos da empesa e queda de 66% no consumo de energia e 33% no consumo de água.

Nos negócios, a SAP Brasil avançou dois dígitos no faturamento das vendas de soluções em nuvem, sendo destaque globalmente entre os mercados onde a SAP mais cresceu no segmento no ano. O crescimento foi puxado majoritariamente pela oferta de softwares em nuvem, expandindo em dois dígitos no resultado anual.

Durante a gestão da Adriana, o Brasil tornou-se um dos países que mais acelerou a migração de sua base ERP para a nuvem.

Mauro Oliveira, sócio da CI&T

Mauro Oliveira é sócio da CI&T, empresa no qual acumula quase 27 anos de carreira.

Na empresa, liderou a criação de um sistema de gestão desenhado para obter alto crescimento orgânico e inorgânico, permitindo integração sem atritos de empresas adquiridas e sem interrupção na geração de valor para os clientes.

Após a abertura de capital na bolsa de Nova York, a CI&T promoveu uma série de aquisições. Por exemplo, da Dextra e da Box1824, que envolveram mais de 1.200 novas pessoas. Essa estratégia de M&A trouxe o desafio de integrar novas pessoas – e culturas – à empresa, expandir ofertas de produtos e serviços e geração de valor.

O modelo adotado pela CI&T agora permite integrar empresas como estruturas empreendedoras (Growth Units) em um ecossitema próprio, aproveitando ao máximo o que cada pessoa e empresa traz à companhia. Como resultado a empresa conseguiu aumentar a proximidade com clientes, que continuaram sendo atendidos de maneira personalizada e, ao mesmo tempo, passaram a ter à disposição todo o conhecimento gerado por centenas de times espalhados pelo globo.

Ricardo Neves, CEO da NTT Data Brasil

Ricardo Neves lidera a operação brasileira da NTT Data desde abril de 2020. Tem mais de 30 anos de experiência em consultoria de gestão e tecnologia, com carreira internacional e projetos de transformação de negócios no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, acumulados em passagens por PwC e IBM, entre outras empresas.

Na NTT Data, enumera como resultados positivos o crescimento durante a pandemia. Foram formados e contratados novos profissionais no período, e a empresa encerrou 2022 com 5.223 colaboradores, alta de 41% em relação a 2021. Desde 2022, com as mudanças na demanda do mercado, fez o “re-skilling” de 277 colaboradores, que passaram por quase 50 mil horas de treinamentos técnicos em novas tecnologias.

Financeiramente, a empresa cresceu 26% em receitas no último ano fiscal e 31% em rentabilidade. Desde 2019, dobrou market share – de 0,9% para 1,8% do mercado –, passando da 14ª para a 7ª posição, segundo dados do Gartner. No âmbito cultural, o líder comemora um processo de maior humanização e engajamento na gestão.

ESG também é um tema caro ao executivo: desde o ano passado, foram realizados diversos workshops para incutir nos executivos uma “mentalidade ESG”. Grupos de diversidade foram reforçados com altos executivos, que também compõem o Comitê Executivo DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão).

Na área de Governança, há um Conselho de Administração da região com um “chairman” local, que é o presidente do Conselho da Fundação NTT DATA Brasil. A Fundação realiza programas nos pilares de empreendedorismo, inovação e educação no País.