Fazer holding para aproveitar a alta: a estratégia dos traders frente ao iminente ETF do Bitcoin

A crescente expectativa pela aprovação de um fundo negociado em Bolsa (ETF) do Bitcoin nos Estados Unidos está levando os usuários de criptomoedas em todo o mundo a fazerem holding (prática também conhecida como HODL), deixando de vender suas moedas digitais com base na previsão de que o ETF deve resultar em um aumento significativo dos preços. De acordo com o site BeingCrypto, 64% dos traders têm utilizado essa estratégia porque 2024 é um ano em que se espera um aumento no valor do mercado de criptoativos em geral, também impulsionado pelo halving do Bitcoin.

O mercado reagiu positivamente à notícia da inclusão do ETF do Bitcoin em dinheiro pela BlackRock — o IBTC — no site Depository Trust & Clearing Corporation (DTCC), e o valor do Bitcoin atingiu um novo pico este ano, aumentando 14% em um único dia, 24 de outubro. Considerando a data de solicitação da BlackRock, a Security and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos tem até 10 de janeiro do próximo ano para tomar uma decisão final sobre a aceitação ou não do ETF. A aprovação do pedido pode abrir caminho para que outras criptomoedas façam o mesmo tipo de solicitação e ocasionar um crescimento significativo do mercado, embora até agora a SEC nunca tenha aprovado um pedido de listagem do BTC ou do Ether em dinheiro em uma bolsa dos EUA. 

A confiança demonstrada por usuários e investidores do Bitcoin se restabeleceu após a superação de períodos de instabilidade motivados pela grande especulação em torno do ativo. Atualmente, os usuários têm optado por manter suas criptomoedas, à espera de que seu valor aumente novamente até a data prevista para o lançamento do ETF do Bitcoin, em janeiro do próximo ano.

Opções com respaldo, estabilidade a longo prazo

O holding é reconhecido historicamente no mundo das criptomoedas como um sinal de confiança e uma estratégia de investimento que tem dado frutos a longo prazo. Quem faz hold procura evitar as variações drásticas e aposta em esperar anos até que seus investimentos voltem a se valorizar. Para alguns, trata-se de uma filosofia que vê as criptomoedas como o futuro do dinheiro. Segundo dados divulgados pela Receita Federal do Brasil, estima-se que quase 2 milhões de pessoas escolhem as criptomoedas como geradoras de riqueza todos os meses, uma modalidade de investimento que cresceu quase 20% em relação ao ano passado. 

Os usuários de criptoativos, entretanto, buscam alternativas mais estáveis, ​​e entre as criptomoedas de última geração destacam-se aquelas lastreadas em ativos reais. Uma delas é a Unicoin, que anunciou sua iminente listagem na INX, única exchange regulamentada pela SEC, e na plataforma LBank. A Unicoin é respaldada por um portfólio diversificado de ativos, que incluem imóveis e ações de empresas inovadoras. Este lastro tem como objetivo reduzir a volatilidade e oferecer a seus usuários uma criptomoeda mais transparente e auditável, que democratiza o acesso ao mundo dos investimentos e, ao mesmo tempo, dá a eles a possibilidade de fazer holding para aproveitar sua valorização no mercado.