Finplace recebe aporte de R$10 milhões

Com o objetivo de facilitar as transações de crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) e mais de R$2,6 bilhões de reais transferidos, a Finplace – fintech de crédito B2B brasileira – aposta em uma ampla base de clientes e na carência de um mercado de crédito voltado a esses empreendedores. Fundada em 2020, a empresa surgiu juntamente com o período pandêmico. Agora busca ampliar sua fatia de mercado, e acaba de receber seu primeiro aporte durante a pre-Series A, somando um capital de R$ 10 milhões.

A maior parte do capital será destinada ao engajamento de empresários às novas soluções digitais que a empresa dispõe. Contudo, áreas como o marketing e desenvolvimento tecnológico também receberão investimentos.

“Com o capital recebido pretendemos ampliar nossa participação no mercado, aumentando o número de usuários e dinamizando o sistema financeiro. Sobre o investimento, 60% desse será destinado para nossa área de engajamento, mostrando que existe uma  novo mundo digital para o empresário brasileiro”, comentou Felipe Avelar, CEO da Finplace. 

Com o marketplace implementado pela Finplace empresários podem conectar-se com bancos e instituições financeiras em busca de crédito e melhores taxas. O empreendedor escolhe quais valores são plausíveis para sua situação financeira e uma rodada de disputa entre instituições ocorre. 

“Existem casos e casos, mas muitas vezes o empreendedor acaba por sair com condições melhores que as que solicitou, pois o sistema apresenta a oferta do empresário interessado no crédito para no mínimo 4 instituições e as partes discutem valores, ”  explicou Felipe sobre como ocorrem as disputas.

 Com pouco mais de 5 mil clientes cadastrados e novas solicitações mensais, o novo capital garantirá robustez para a ampliação do  atendimento. “Hoje no Brasil estima-se que existam mais de 5 milhões de PMEs. No momento, atendemos apenas 6 mil delas, mas recebemos novas solicitação de serviços semanalmente. Assim, possuímos uma demanda reprimida de clientes que não conseguimos atender, tanto que menos de 10% do aporte recebido será destinado a área de comunicação”, contou o CEO

Prestes a alcançar o break even, a Finplace não precisou promover demissões, como as que estão ocorrendo entre várias fintechs. “Hoje somos uma empresa muito leve e, por termos nascido no cenário pandêmico, nos estruturamos com o mínimo necessário, sem grandes custos. Além disso, acreditamos no nosso produto como ferramenta transformadora e essa operação enxuta contribui para um melhor preço ao empresário de uma pequena ou média empresa”, afirma Felipe. 

Ettory Jacob é estagiário de jornalismo da Momento Editorial

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