CEOs da Microsoft e da Activision devem depor nos EUA nesta quarta a favor da fusão entre as empresas


O acordo obteve a aprovação de muitas jurisdições, mas foi contestado pela FTC nos Estados Unidos e pela Autoridade de Mercados e Concorrência da Grã-Bretanha. Empresa de games tem em seu portfólio jogos como ‘Call of Duty’, ‘Overwatch’, ‘Warcraft’, ‘Candy Crush’ e a franquia de Tony Hawk. Caso a compra seja concluída, ela se torna a maior aquisição do mercado de jogos.
Dado Ruvic/Ilustração/Imagem de arquivo/Reuters
Com as autoridades antitruste dos Estados Unidos determinadas a impedir que a Microsoft compre a Activision Blizzard, fabricante de “Call of Duty”, os dois executivos-chefes das empresas devem testemunhar na quarta-feira que o acordo de US$ 69 bilhões será bom para os jogadores.
A Federal Trade Commission (FTC) pediu para um juiz interno decidir o caso – tradicionalmente, quem perde na Justiça Federal muitas vezes não recorre à decisão. Aquisição foi temporariamente bloqueada em 15 de junho (relembre).
Espera-se que o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, testemunhe na manhã desta quarta-feira (28), seguido pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella, à tarde.
O caso, que está sendo ouvido no tribunal federal de San Francisco, será decidido pela juíza Jacqueline Scott Corley.
A FTC diz que a transação daria à Microsoft acesso exclusivo aos jogos da Activision, deixando a Nintendo e o Sony Group de fora.
Para lidar com as preocupações antitruste, a Microsoft se ofereceu para licenciar o blockbuster “Call of Duty” para rivais.
A Microsoft argumentou que é melhor financeiramente licenciar os jogos para todos os interessados.
O acordo obteve a aprovação de muitas jurisdições, mas foi contestado pela FTC nos Estados Unidos e pela Autoridade de Mercados e Concorrência da Grã-Bretanha.