Gianne Albertoni conta como equilibrou rotina de estudante com carreira de modelo em Milão aos 13 anos

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a modelo Gianne Albertoni. Em entrevista à Fabi Saad, ela relembrou sobre o início de sua carreira e deu detalhes de como equilibrou sua carreira profissional com os estudos no Brasil. “Era 1994, nem tinha modelo jovem na época, não era um mercado tão conhecido. Era bem pequeno, foi um fotógrafo que me descobriu. Eu era super alta e ele achou que eu tinha um perfil. Ele fazia fotos artísticas, falou para eu procurar uma agência”, recordou. Logo no início de sua jornada na moda, Albertoni já desfilou nas principais passarelas da Europa e contou com o apoio da mãe. “Depois de seis meses, fui para Milão e nunca mais parei. A primeira vez era para ficar dois meses, estudei à distância e quando voltava tirava dúvidas e fazia testes. Meu colégio foi muito legal. Jamais tinha imaginado, sou da periferia de São Paulo, do Jardim Selma. Nunca tinha saído de São Paulo. Era uma menina, uma criança. Minha mãe viajou comigo até os 18, até eu ficar mais tranquila e confiante. Não tínhamos tanta informação como hoje, eram mapas. Nem telefone nós tínhamos”, acrescentou.

Após quase 30 anos de carreira, Gianne avalia a responsabilidade dos profissionais que a acompanharam para a consolidação de seu nome no mercado da moda. “Tive a sorte de estar com pessoas profissionais, me cercar com agências que realmente fazem diferença. Você acaba não entrando em apuros quando trabalha com profissionais. Óbvio que toda profissão tem lado bom e lado ruim, mas eu prefiro salientar coisas boas”, explicou. Com trabalhos internacionais, ela conta que suas amizades de infância foram se perdendo, mas ainda assim cultiva amigas de adolescência. “Tenho duas melhores amigas desde os 15 anos, somos amigas até hoje. É difícil encontrar pessoas que batem, mas estamos sempre em contato. Quando você tem uma amizade verdadeira, não é a distância que faz diferença. Depois que comecei a trabalhar, era longe para ir para o Jardim Selma e vir para o centro. Chegava tarde e acabei mudando, perdi um pouco. Mais trabalhava fora que no Brasil”, contou.

Após explorar a vida profissional como modelo, Gianne também atuou como atriz e apresentadora. Por nove anos, ela fez parte da TV Record, onde chegou a apresentar o programa matutino “Hoje Em Dia”. “O mercado de moda mudou muito, eu fiz artes cênicas, teatro e cinema. Fiquei nove anos na Record, me formei em jornalismo e continuei trabalhando com moda e cinema. Montei meu podcast há um ano e estou amando, conversamos sobre tudo com pessoas de todos os segmentos, se chama ‘O Close Certo’”, disse. “Acho saudável querer se inspirar e crescer mais, gosto de sair da minha zona de conforto. Nunca tinha feito ao vivo, fui fazer jornalismo e senti essa necessidade. Estudar nunca é demais, ninguém tira isso de você”, refletiu

Gianne Albertoni indicou, como filme, o longa “Muita Calma Nessa Hora”, que é sua estreia no cinema como protagonista. Como livro, a modelo recomendou o clássico “O Código Da Vinci”, escrito por Dan Brown. A obra conta a história do protagonista que desvenda segredos através de enigmas em obras de Leonardo da Vinci. Ela ainda deu dicas de viagem e afirmou ter um carinho especial por Londres, Milão e Japão. No tempo livre, a jornalista disse gostar de estar ao lado de pessoas amadas. “Eu amo conhecer gente, amo interagir com as pessoas, amo ficar com meus cachorros e na minha casa”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Gianne Albertoni: