Governador da Flórida cobra Biden por liberação de Djokovic para o Aberto de Miami

Impedido de entrar nos Estados Unidos por não tomar a vacina contra a Covid-19, o tenista Novak Djokovic não está disputando o Indian Wells. O atual número 1 do mundo, entretanto, ainda sonha em participar do Aberto de Miami, marcado para acontecer entre 20 de março e 2 de abril. Para isso, o sérvio conta com o expressivo apoio de Ron DeSantis, o governador da Flórida. Nesta quarta-feira, 8, o mandatário escreveu um carta pedindo ao presidente Joe Biden que libere o visto do astro do tênis. “A única coisa que impede Novak Djokovic de participar do torneio de tênis Miami Open é a exigência equivocada e não científica de vacinação Covid-19 do presidente Biden para viajantes estrangeiros. Sr. Presidente, levante as restrições e deixe-o competir”, declarou DeSantis em sua conta no Twitter. “Peço que reconsidere. É hora de deixar de lado a política pandêmica e dar ao povo americano o que ele quer. Deixe-o jogar”, suplicou em trecho do texto.

Djokovic já não participou do US Open, realizado em Nova York, em agosto do ano passado, por não se imunizar contra o novo coronavírus. Na ocasião, o sérvio disse que não se vacinaria “apenas” para disputar torneios de tênis. Anteriormente, em janeiro de 2022, Djoko foi impedido de disputar o Aberto da Austrália pelo mesmo motivo. Além disso, foi deportado do país oceânico e banido de voltar por três anos. Também foi impedido de disputar os Masters 1000 americanos, assim como o US Open. No final de dezembro, o sérvio foi liberado da proibição de voltar à Austrália, onde o comprovante de vacinação já não é mais obrigatório, e pôde disputar o Grand Slam do país. Foi o campeão e celebrou o 22º título de um major, igualando o recorde do rival Rafael Nadal.