Governo federal oferece ajuda ao Rio Grande do Norte para conter onda de violência

O governo federal ofereceu ajuda para combater os casos de vandalismo que aconteceram no Rio Grande do Norte entre a noite de segunda-feira, 13, e a madrugada desta terça-feira, 14. Em seu perfil no Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino se manifestou sobre o caso, dizendo que, desde o começo da manhã está atuando para ajudar no combate ao vandalismo e que já entrou em contato com a governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT). “Desde cedo, o Ministério da Justiça está em contato com o governo do Rio Grande do Norte, a fim de verificar o apoio possível, à vista da crise local na Segurança Pública. Conversei com a governadora Fátima e ainda hoje medidas serão adotadas”, afirmou Dino. A governadora, por sua vez, esteve na sede do Ministério em Brasília e afirmou que, além de manter contato com Dino, irá se reunir com outras autoridades da segurança ainda hoje, antes de retornar ao Estado. “Eu quero aqui declarar todo nosso repúdio aos inaceitáveis episódios de violência ocorridos hoje em nosso estado e declarar aqui que todo o trabalho está sendo feito para que os criminosos sejam presos, julgados e punidos com todo o rigor da lei”, disse Fátima em vídeo publicado nas redes sociais.

O Rio Grande do Norte viveu uma madrugada de caos em diversas cidades. Isso porque criminosos atacaram várias cidades, incluindo a capital Natal, incendiando veículos e vandalizando prédios públicos. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), um homem foi baleado durante um confronto entre policiais e criminosos em Natal e não resistiu aos ferimentos. Durante a resposta aos ataques, a polícia do Rio Grande do Norte apreendeu armas, artefatos explosivos, motocicletas, drogas e quantias em dinheiro. O secretário de Segurança do Estado, coronel Araújo, afirmou que as ações integradas entre forças de segurança foram intensificadas e garantiu que não haverá recuo por parte do governo do Rio Grande do Norte. A SESED não informou quantas cidades foram atacadas, quantas ocorrências foram registradas e nem os tipos de ocorrências.