Governo Lula é visto como péssimo, ruim ou regular por 64,6% da população de Manaus, diz pesquisa

Cinco meses após o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, a atual gestão petista é considerada péssima, ruim ou regular por 64,6% dos manauaras. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Paraná Pesquisa com o eleitorado de Manaus. Segundo os dados, dos entrevistados, 33,2% avaliam a atuação do governo como péssima, 9% como ruim e 22,4% como regular. Dos participantes, 19,2 consideram boa a administração do petista e 14,5% ótima. Os indecisos represem 1,7% dos entrevistados. Em relação a aprovação do governo, o levantamento também mostra um cenário mais negativo. Entre os moradores da capital amazonense, 44,6% aprovam a administração atual, e 49,6% desaprovam. Indecisos representam 5,8%.

O cenário de desaprovação da gestão Lula 3 é maior, principalmente, entre os participantes do gênero masculino (56,6%), que concluíram o Ensino Médio (54,4%) e que possuem de 25 a 59 anos. Já a aprovação desponta nos entrevistados com 60 anos ou mais (54,8%), eleitores com Ensino Fundamental (55,2%) e pessoas economicamente ativas – PEA (48,6%). A margem de erro do levantamento é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu 710 eleitores de Manaus, com 16 anos ou mais, entre os dias 4 e 8 de maio e está registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/23.

O contexto de maior desaprovação do governo na avaliação do eleitorado de Manaus ocorre em meio a derrotas do Palácio do Planalto no Congresso Nacional, representadas principalmente pelo adiamento do PL das Fake News por falta de apoio e a aprovação do PDL pela Câmara, que derrubou decretos do presidente sobre o marco do saneamento. O cenário político também é marcado por críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela taxa de juros, insistências dos governistas em aprovar a regulamentação das redes sociais e poucas ações efetivas no quinto mês de governo.