A incorporação do GPT na melhoria dos chatbots autônomos: avanços e desafios

Helder

Nos últimos anos, a tecnologia de chatbots tem se desenvolvido rapidamente, impulsionada pela crescente demanda por interações automatizadas e eficientes com os usuários. Uma das inovações mais promissoras nesse campo é a incorporação do GPT (Generative Pre-trained Transformer) na melhoria dos chatbots autônomos.

O GPT, uma abordagem baseada em inteligência artificial e aprendizado de máquina, tem demonstrado resultados impressionantes na geração de texto natural e na compreensão de linguagem.

Nesta era em que a experiência do usuário é cada vez mais valorizada, a capacidade dos chatbots de fornecer respostas relevantes e coerentes é fundamental para garantir interações eficazes. Com isso, a integração dessas ferramentas tem se mostrado uma solução promissora para aprimorar sua capacidade de comunicação, oferecendo uma experiência mais humanizada e satisfatória aos usuários.

As técnicas de interatividade nos chatbots

Para o funcionamento correto das ferramentas, uma das técnicas utilizadas é o Aprendizado de Máquina, que permite que o chatbot aprenda continuamente e melhore suas respostas ao longo do tempo. No entanto, é o Aprendizado Profundo, com o uso de Modelos de Linguagem Avançados (LLMs), que está na vanguarda dessa abordagem, permitindo implementações mais sofisticadas e complexas.

Já no caso da compreensão e no processamento de respostas na nossa linguagem, ele utiliza técnicas de Processamento de Linguagem Natural (NLP). Elas o capacitam a compreender as intenções subjacentes às perguntas ou solicitações dos usuários, também conhecidas como “prompts”.

Os chatbots mais modernos empregam uma técnica conhecida como Atenção e Transformadores. Essa abordagem permite que ele identifique diferentes partes em uma solicitação do usuário e utilize essas informações para gerar uma resposta mais precisa. Por exemplo, em uma solicitação, a tecnologia pode identificar o contexto geral, bem como modelos específicos que podem ajudar a moldar a resposta.

A inteligência artificial como aliada na experiência do usuário

A aplicação de Inteligência Artificial (IA) para otimizar chatbots tem trazido melhorias significativas na experiência do usuário em comparação com abordagens mais tradicionais. A grande diferença reside no fato de que os métodos antigos dependiam principalmente de respostas previamente programadas e regras bem definidas. Eles só podiam lidar com perguntas específicas para as quais haviam sido programados com respostas fixas.

No entanto, a IA abre novas possibilidades. Ela permite que compreendam e respondam de forma mais dinâmica às perguntas dos usuários, tendo a capacidade de gerar respostas com base em seu conhecimento, sem a necessidade de programação prévia para cada pergunta possível. Essa flexibilidade torna os chatbots baseados em IA muito mais versáteis e adaptáveis.

O ChatGPT, por exemplo, é capaz de entender o contexto de uma conversa e adaptar suas respostas para atender às necessidades individuais de cada usuário de maneira eficaz. Ele pode ajustar o estilo de resposta com base no tom da conversa. Se um usuário preferir um tom mais formal, ele pode se adaptar a isso. Se outro usuário preferir um estilo mais descontraído, também pode ajustar-se a essa preferência.

Desafios da incorporação do GPT nos chatbots

Embora os chatbots tenham se beneficiado dos avanços da tecnologia de Inteligência Artificial, a integração do GPT apresenta desafios importantes. O primeiro é o fenômeno conhecido como “alucinação”, em que o GPT gera respostas confusas ou incorretas. Isso ocorre devido à possibilidade de interpretação errônea dos pedidos ou à falta de acesso a informações necessárias para uma resposta precisa.

Outro desafio é a necessidade de ensinar ao chatbot detalhes específicos do seu negócio. Como o ChatGPT é um Modelo de Linguagem de Grande Escala (LLM, em inglês), ele foi treinado com uma quantidade enorme de informações, mas é essencialmente genérico, logo, não contém informações específicas do seu negócio.

Além disso, o processo de treinamento do modelo, conhecido como “Fine Tuning”, ainda é caro e requer recursos computacionais significativos, limitando sua acessibilidade a grandes corporações.

Nessa perspectiva, apesar das dificuldades encontradas, conseguimos visualizar soluções sendo desenvolvidas para superá-las. Atualmente, os desenvolvedores podem utilizar métodos alternativos para fornecer ao chatbot o conhecimento necessário sobre o negócio em questão.

Embora isso possa exigir conhecimentos técnicos mais avançados, o campo está em constante evolução e novas soluções estão surgindo para tornar esse processo mais acessível e eficaz.

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