Greve começa e paralisa linhas 1, 2, 3 e 15 do Metrô e 7, 10, 11, 12 e 13 da CPTM

A greve unificada do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) começou nesta terça-feira, 3. De acordo com o site do Metrô, que atualiza a situação das linhas nas primeiras horas desta terça, a paralisação afeta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Por outro lado, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás operam normalmente. A última atualização feita pelo Metrô foi às 5h05. Já na CPTM as linhas paralisadas são: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, conforme aponta a última atualização da companhia, feita às 5 horas. Duas linhas da CPTM operam parcialmente. A linha 11 – Coral funciona apenas entre as estações Luz e Guaianases. Na Linha 7-Rubi, a circulação dos trens vai de Caieiras até Luz. Na contramão, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela Via Mobilidade, funcionam normalmente.

Como mostrou o site da Jovem Pan, as categorias são contra a privatização das três empresas públicas por parte do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e afirmam que transferir as operações ao setor privado vai piorar a qualidade do serviço. Em comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira, 2, o governo paulista criticou o ato e afirmou que a paralisação é “ilegal” e “abusiva”. Além disso, garantiu que está agindo com com total transparência e respeito à legalidade na condução das propostas de parceria, concessão e desestatização. Além disso, destacou uma decisão do TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho) que, tanto Metrô quanto CPTM, devem operar com 100% em horários de pico. Nos demais horários, a magistrada determinou que a empresa deve operar com 80% do efetivo. Os horários de pico, segundo a decisão, foram definidos como o período entre 4h e 10h e também entre 16h e 21h. “Os percentuais definidos se aplicam a todos os responsáveis pelos serviços de operação de trens, como aos maquinistas, pessoal das estações, segurança, manutenção e operação”, diz a nota divulgada pelo TRT na última sexta-feira, 29.