Hamas usa quarto e equipamentos de bebês para esconder e transportar armas

Quartos de crianças estão sendo utilizados como esconderijos para as armas do Hamas, mostraram as Forças de Defesa israelense (IDF, sigla em inglês) nesta quinta-feira, 16. Em um vídeo copmpartilhado no X (antigo Twitter), as tropas de Benjamin Netanyahu, aparecem realizando operação de busca em cômodos de uma casa. “Estamos em Bei Hanoun, em um quarto onde esta escrito ‘bebezinha’, debaixo da cama da menina temos uma pilha de foguetes”, diz um dos soldados no vídeo compartilhado por Avichay Adraee, porta-voz da IDF para mídia árabe. “Também encontramos mais munição e mais armas, dispositivo explosivo, cintos explosivos, sistemas de ativação, peqenas armas, celular, pilhas de armas”, acrescenta o militar. Segundo Adraee a operação foi realizada na casa de um terrorista do Hamas que fazia parte de um grupo afiliado à organização terrorista na área de Beit Hanoun. “Várias granadas lançadas por foguete foram encontradas no interior uma cama no quarto das crianças”. De acordo com o porta-voz, as armas localizadas foram destruídas. Além do vídeo mostrando os armamentos encontrados, Adraee também compartilho uma gravação de áudio em que foi integrantes do grupo JIhab Islâmica aparecem falando para usar carrinho de bebê para transportar as armas.

“O que você conseguiu?”, diz um dos integrantes. “Antitanque, somente um”, responde o outro. “Como o cara deve chegar até você e encontrá-lo para (entregar o) objeto? Quando eles devem ir”, pergunta um dos integrantes. “Durante a oração da noite. Para mover isso o cara precisa trazer um carrinho, um carrinho de bebê para ele pode movimentar”, responde o outro envolvido na conversa. As crianças tem sido uma das vítimas da guerra no Oriente Médio que chegou ao 41º dia nesta quinta-feira. No dia 15 de novembro, pela primeira vez desde o dia 7 de outubro, e após várias reuniões, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das nações Unidas) aprovou uma resolução, que tem como foco proteção de crianças e pausa humanitária em Gaza. O texto foi proposto por Malta, e objete 12 votos a favor, três abestenções, sendo da Rússia, Estados Unidos e Reino Unido, e nenhum voto contra. Contudo, apesar do Conselho ter aprovados a resolução e se o único capaz de intervir em conflito em curso, a forma com qual foi aceita depende da aprovação dos envolvidos no conflito, neste caso, Israel e Hamas.

 

Os isralenses criticaram a decisão, e mais uma vez, voltaram a dizer que a ONU está desconectada da realidade – anteriormente o posiconamento tinha sido feito em declração ao secretário-geral das Nações UNidas, António Guterres. “A resolução da ONU está desligada da realidade e não tem sentido. Independentemente do que o Conselho decida, Israel continuará a agir de acordo com a lei internacional, enquanto os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, muito menos a cumprirão”, escreveu o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan. “É lamentável que o Conselho continue a ignorar, a não condenar, ou mesmo a mencionar, o massacre levado a cabo pelo Hamas em 7 de Outubro, que conduziu à guerra em Gaza. É realmente vergonhoso!”, continuou, pontuando que a estratégia do Hamas consiste em deteriorar deliberadamente a situação humanitária na Faixa de Gaza e aumentar o número de vítimas palestinianas, a fim de motivar a ONU e o Conselho de Segurança a deter Israel. “Isso não vai acontecer. Israel continuará a agir até que o Hamas seja destruído e os reféns sejam devolvidos”, finalizou.