Hiperautomação: novas tecnologias criam oportunidades e demandam novas habilidades

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A hiperautomação é um fenômeno que vem transformando o mercado de trabalho, criando novas oportunidades e desafios para os profissionais. Com a adoção de tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e blockchain, muitos processos e tarefas estão sendo automatizados, aumentando a eficiência e a produtividade das organizações.

Estudiosos tentam antecipar o impacto que essa nova era terá no mercado de trabalho e no emprego das pessoas. Uma pesquisa recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sugere que a inteligência artificial generativa, por exemplo, não deve eliminar empregos, mas sim complementá-los. A pesquisa aponta que a maioria dos setores e ocupações terá apenas exposição parcial à automação, resultando em uma melhoria na qualidade dos empregos, incluindo maior intensidade e autonomia nas funções.

No entanto, o impacto exato e a velocidade dessa transformação ainda são incertos e dependem de fatores como regulamentação, políticas públicas de formação de mão de obra qualificada e novas regras trabalhistas, que ainda não estão definidos em muitos países, incluindo o Brasil.

Economistas do Goldman Sachs estimam que até 300 milhões de empregos em todo o mundo podem ser automatizados em algum grau. Por outro lado, a adoção generalizada da IA também pode impulsionar o crescimento econômico, com previsões indicando um aumento de 7% ao ano no PIB global ao longo de uma década.

Mas isso não significa que os humanos estão perdendo espaço ou sendo substituídos pelas máquinas. Pelo contrário, a hiperautomação abre espaço para novos trabalhos que exigem competências e habilidades específicas, tanto técnicas quanto comportamentais. Esses trabalhos envolvem atividades como planejar, criar, monitorar, gerenciar e melhorar os sistemas automatizados, além de interagir com clientes, parceiros e colegas.

Competências essenciais para o trabalho na era da hiperautomação

Para se preparar para esse cenário, é preciso investir em qualificação e atualização constantes, buscando desenvolver as competências que são valorizadas pelas empresas digitais.

Hard Skills na hiperautomação

  • Conhecimentos em tecnologia: entender as tecnologias por trás da automação, como IA, RPA e análise de dados, é fundamental.
  • Análise de dados: a capacidade de coletar, interpretar e tomar decisões com base em dados é crucial.
  • Programação e desenvolvimento de software: ter conhecimentos de programação, especialmente em linguagens relevantes, como Python, pode ser uma vantagem significativa.
  • Competência digital: ser capaz de utilizar ferramentas digitais e adaptar-se rapidamente a novas plataformas.

Soft Skills na hiperautomação

  • Comunicação: a automação não substitui a necessidade de comunicação eficaz entre colegas e equipes.
  • Pensamento crítico: capacidade de avaliar informações, resolver problemas complexos e tomar decisões informadas é inestimável.
  • Adaptabilidade: disposição para aprender e se adaptar a mudanças é essencial em um ambiente de rápida evolução.
  • Trabalho em equipe: colaboração e habilidades interpessoais são fundamentais para o sucesso em ambientes digitais.

Essas competências podem ser desenvolvidas por meio de cursos, livros, podcasts, vídeos, webinars e mentorias, entre outras formas de aprendizagem. Além disso, é importante ter uma atitude proativa, curiosa e flexível, buscando novos desafios e oportunidades de crescimento profissional.

A hiperautomação já remodela o mercado de trabalho de maneira significativa. e aqueles que se adaptam e adquirem as competências necessárias têm a chance de uma carreira promissora em um mundo cada vez mais digital. Você está preparado para abraçar as mudanças e continuar evoluindo em sua jornada profissional?

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