Hortência Marcari diz que cogitou se dedicar a outros esportes antes de escolher basquete: ‘Nasci para ser atleta’

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a atleta Hortência Marcari. Conhecida pelo seu desempenho no basquete, a jogadora contou em bate-papo com Fabi Saad sobre o início de seu interesse pelos esportes. “Acabava o jogo, eu não sabia quantos pontos eu fazia. Nunca fui preocupada com isso. O mais importante era ganhar o jogo, já estava feliz. Meu primeiro contato foi na aula de Educação Física da escola. Entrei na 5ª série, me ofereceram e apresentaram o basquete. Me apaixonei de cara. Nasci para ser atleta e escolhi o esporte pelo qual me apaixonei. Se eu tivesse escolhido outro esporte, eu ia me destacar”, disse. “Tenho personalidade de atleta, cabeça de campeão, de pessoa que não desiste e corre atrás. Acho que me daria bem em outros esportes, mas me apaixonei pela bola laranja. Acho que a gente já nasce com essa personalidade. Cada um tem um dom para uma determinada coisa. Eu nasci para ser uma atleta. É corpo, biotipo. Fui descobrindo isso no decorrer do tempo. Desde pequena sempre fui competitiva. Já nascia dentro de mim”, acrescentou.

Quando o assunto é a persistência no esporte, Marcari conta que o cuidado emocional foi um grande diferencial em sua carreira. Para ela, tanto no basquete, quando na rotina, o equilíbrio é necessário para crescer e alcançar novos rumos. “O talento mais esforço faz você ser um grande atleta. Não adianta, a Virna pode falar que foi fabricada, eu também fui. Eu era muito magra, mas eu tinha talento. Através do meu esforço de ser super disciplinada e treinar mais do que as outras que estavam ali me fez crescer”, descreveu. “No esporte, você vai subindo degraus. Isso te dá uma força mental muito grande. Você recebe uma força tão forte, você cria uma carcaça em você. No basquete, como você busca e mantém o resultado? Você tem que ter um equilíbrio emocional em tudo na sua vida, não só no esporte”, afirmou.

Hortência também deu dicas e mencionou parte dos assuntos tratados em suas palestras corporativas, onde fala sobre sua carreira como motivação para o desempenho pessoal e coletivo. “É o que eu falo na minha palestra, se não sentir essa dor, talvez você não estaria aqui, agora, me entrevistando. Faz parte, ninguém chega a lugar nenhum sem pagar um preço. Existe um coletivo. Você não faz nada sozinho. Todos são muito importantes. Mas você tem que estar preparada. Preparo primeiro a parte individual. Você tem que estar preparada”, disse. “Todos nós temos que fazer o melhor para que a entrevista seja bacana. A valorização tem que ser de todo mundo. Todos podem brilhar sem apagar o seu brilho. Se você tiver esse entendimento, você tem uma grande chance de chegar”, citou como exemplo.

Como livro, Marcari indicou “Cabeça de Campeão”. “Parece que sou eu que estou ali dentro. É tudo o que uma pessoa que quer ser campeã tem que pensar. Qualquer coisa, mas principalmente para os atletas”, descreveu. Como filme, ela indicou “The Last Dance”, que conta a história do Chicago Bulls, que está disponível na Netflix. Como mulher positiva, a atleta citou Magic Paula, também jogadora de basquete.