Inteligência Artificial: entenda o que está por vir com as novas interações entre homem e máquina


Série da GloboNews explica o que é Agente de Inteligência Artificial Generativa (Gaia) e como essa tecnologia pode revolucionar a humanidade. Inteligência Artificial: entenda o que está por vir com as novas interações com as máquinas
O Conexão GloboNews, da GloboNews, iniciou uma série de reportagens que vai mostrar durante todo o mês de agosto as novas interações entre homens e máquinas provocadas pelo avanço da Inteligência Artificial (IA).
A primeira parada foi em Nova York (EUA), onde a interação com as máquinas já começa a chegar com mais força ao público.
Em uma rede de fast food, o atendimento no drive-thru já é realizado por uma Inteligência Artificial e a reportagem da GloboNews foi testar. O repórter Daniel Silva Pinto fez o pedido dele, mas mudou de ideia algumas vezes para testar a máquina e acabou refazendo o pedido. Deu tudo certo.
A tecnologia que a humanidade experimenta em 2023 é resultado de uma longa jornada, iniciada nos anos 1980 e 1990, passando pelo surgimento do computador pessoal e da internet. Depois vieram os smartphones, reconhecimento de voz, veículos autônomos e a conexão na nuvem.
Inteligência Artificial Generativa
Agente de Inteligência Artificial Generativa, da sigla GAIA em inglês.
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Toda essa tecnologia que o mundo começou a experimentar no fim de 2022 com o ChatGPT já tem um nome e uma sigla em inglês: GAIA, que são as iniciais de Agente de Inteligência Artificial Generativa. Segundo o reitor do Ibmec, Samuel Barros, essa revolução tecnológica logo estará em toda parte.
“Além de estar na sua casa, estará no seu carro, no seu relógio, computador, no elevador do seu ambiente do trabalho, vai te sugerir um cafezinho, vai te lembrar do horário do seu voo um dia antes e vai sugerir o agendamento do táxi para ir ao aeroporto. Vai transformar a sua vida em algo ainda mais simples”, fala Barros.
O surgimento do ChatGPT foi a primeira amostra dessa realidade. A inteligência artificial utiliza as informações contidas na internet para criar textos de acordo com a necessidade do usuário. No entanto, alguns ajustes ainda precisam ser feitos.
Segundo a ferramenta, por exemplo, Orlando Moreira foi “um lendário cameraman brasileiro que trabalhava na TV Globo” e que “morreu em 2009”. Moreira, no entanto, está bem vivo e filmou parte desta reportagem especial.
Inteligência Artificial disse que o câmera Orlando Moreira morreu em 2009, mas a informação é falsa.
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O problema é que a inteligência artificial generativa pode inventar algumas informações quando não tem a base necessária. Esse é o alerta do escritor e especialista em tecnologia Martin Ford.
“A Inteligência Artificial pode gerar todo tipo de mídia inventada, falsa. E o que talvez seja ainda mais assustador é a habilidade de gerar mídias desse tipo de vídeo”, conta.
Vídeo criado por inteligência artificial usa o rosto do presidente dos EUA, Joe Biden, no corpo de um dançarino.
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Ética no uso da Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é alimentada pelas criações de pessoas que, nem sempre, estão dispostas a ceder sua genialidade de graça. Esse é o caso da comediante Sarah Silverman, que está processando a empresa que fez o ChatGPT, a OpenAI, de ter copiado todo o conteúdo de um de seus livros.
O próprio CEO da OpenAI, Sam Altman, cobra o governo dos Estados Unidos por uma regulação desse novo tipo de conteúdo.
A comediante Sarah Silverman processa a OpenAI pelo uso sem autorização de sua obra.
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A preocupação com o uso da inteligência artificial chegou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, acostumado a discutir guerras. Mas o uso nocivo da tecnologia já acende o alerta para eventuais ataques terroristas.
“O uso mal-intencionado de sistemas de Inteligência Artificial com objetivos terroristas, criminosos ou de Estado poderia causar níveis terríveis de morte, confusão, trauma generalizado e dano psicológico grave, por qualquer parâmetro inimaginável”, explica António Guterres, secretário-geral da ONU.
Segundo a agência, tanto as aplicações militares ou não-militares podem ter consequências sérias para a paz mundial.
E pensando nesse tipo de ameaça, os chefes das gigantes da tecnologia já se reuniram com o governo dos Estados Unidos e concordaram em criar regras para dar um limite para a tecnologia.
A série de reportagens da GloboNews vai ao ar todas as sextas de agosto, no Conexão GloboNews.
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