Irã se considera vingado e alerta a Israel que não responda

O Irã pediu, neste domingo (14), a Israel para não reagir militarmente ao ataque sem precedentes lançado durante a noite, que apresentou como uma resposta justificada ao bombardeio que destruiu o seu consulado em Damasco. “O caso pode ser considerado encerrado”, anunciou a missão iraniana na ONU em uma mensagem publicada três horas depois do início do primeiro ataque direto contra Israel que o Irã lançou a partir do seu território. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que quaisquer ações “imprudentes” de Israel e dos seus aliados levarão a uma “resposta mais forte” da República Islâmica. A Guarda Revolucionária disparou mais de 200 drones e mísseis contra alvos militares em território israelense. O chefe das forças armadas iranianas, general Mohammad Bagheri, comemorou que o ataque atingiu “todos os seus objetivos” e deixou fora de serviço um “centro de inteligência e uma base aérea”. Os drones iranianos não visaram nenhum centro urbano ou econômico. Segundo o porta-voz do Exército israelense, os mísseis balísticos iranianos atingiram a base aérea de Nevatim. O ataque foi realizado com base no “artigo 51 da Carta das Nações Unidas sobre autodefesa”, afirmou a missão iraniana na ONU.

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