Linux Foundation lidera esforços para impulsionar a IAGen no ambiente empresarial

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Um consórcio liderado pela Linux Foundation, com participação de grandes nomes como Cloudera e Intel, lançou nesta terça-feira uma iniciativa para levar a Inteligência Artificial (IA) generativa ao centro das operações empresariais. O objetivo é desenvolver ferramentas de IA que não só sejam avançadas, mas também interoperáveis e compatíveis entre si, prometendo abrir novos horizontes no mundo corporativo.

Uma das principais áreas de foco da Plataforma Aberta para IA Empresarial (OPEA) é a padronização e avaliação dos sistemas de IA generativa. A proposta inclui o estabelecimento de critérios para avaliar o desempenho, recursos, confiabilidade e prontidão para uso empresarial dessas ferramentas.

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“A OPEA desbloqueará novas possibilidades na IA, criando um framework detalhado e componível que está na vanguarda das pilhas de tecnologia”, disse Ibrahim Haddad, diretor executivo da LF AI and Data, organização da Linux Foundation que supervisiona a OPEA. “Esta iniciativa é um testemunho de nossa missão de impulsionar a inovação e colaboração de código aberto dentro das comunidades de IA e dados sob um modelo de governança neutro e aberto”.

Além da Intel e Cloudera, fazem parte da OPEA, um dos projetos Sandbox da Linux Foundation, gigantes como Red Hat, subsidiária da IBM, Hugging Face, Domino Data Lab, MariaDB e VMware.

Haddad sugere que, juntos, eles podem desenvolver suporte otimizado para cadeias de ferramentas de IA e compiladores, permitindo a execução de cargas de trabalho em diferentes hardwares. Além disso, estão explorando pipelines heterogêneos para geração aumentada por recuperação (RAG), uma abordagem que amplia a base de conhecimento dos modelos de IA, possibilitando acesso a informações além dos dados originais de treinamento. Essa técnica, cada vez mais popular no ambiente empresarial, permite que os modelos RAG consultem fontes externas antes de tomar decisões ou realizar tarefas, ampliando significativamente suas capacidades.

“As empresas enfrentam um desafio com uma abordagem faça-você-mesmo [para RAG] porque não existem padrões de fato entre os componentes que permitam às empresas escolher e implantar soluções RAG que sejam abertas e interoperáveis e que as ajudem a chegar rapidamente ao mercado. A OPEA pretende abordar essas questões colaborando com a indústria para padronizar componentes, incluindo estruturas, planos arquiteturais e soluções de referência”, disse a Intel em comunicado sobre a OPEA.

A plataforma propõe uma estrutura de classificação para sistemas de IA generativa, avaliando desempenho, recursos, confiabilidade e prontidão para uso empresarial, segundo Rachel Roumeliotis, Diretora de Estratégia de Código Aberto da Intel, que destaca a colaboração com a comunidade de código aberto para testes e avaliações.

Enquanto isso, a OPEA explora o potencial de desenvolvimento de modelos abertos, com contribuições de empresas como a Intel para implementações de referência em seu repositório no GitHub.

*Com informações do TechCrunch

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