Manufatura global sofre com falta de tecnologia para se manter competitiva

Um estudo encomendado pela Rockwell Automation identificou que mais de 40% das indústrias de manufatura no mundo carece de tecnologia para superar a concorrência. O número dobrou em comparação à pesquisa do ano passado, indicando uma preocupação maior com o avanço da transformação digital do setor.

O estudo realizado em associação com a Sapio Research e a Plex Systems entrevistou mais de 1.350 fabricantes em 13 dos principais países produtores. A pesquisa abrangeu indústrias discretas, de processo e híbridas, de tamanhos diferentes, com receitas variando de US$ 10 milhões até mais de US$ 10 bilhões.

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A expectativa de 45% dos fabricantes em relação à iniciativas de produção inteligente busca como o principal resultado positivo a melhoria de qualidade da produção. Ao mesmo tempo, os riscos relacionados à cibersegurança são os maiores obstáculos que os entrevistados procuram mitigar com iniciativas de produção inteligente.

“Os fabricantes continuam buscando oportunidades de crescimento lucrativo, mas estão percebendo que a incerteza na disponibilidade da força de trabalho está afetando a qualidade, juntamente com sua capacidade de atender às crescentes necessidades dos clientes”, diz Veena Lakkundi, vice-presidente sênior de estratégia e desenvolvimento corporativo da Rockwell Automation. “A pesquisa descobriu que a tecnologia de produção inteligente está permitindo que fabricantes de todos os tamanhos otimizem soluções mais resilientes, ágeis e sustentáveis​​ que aceleram a transformação.”

Sustentabilidade

A automação nas linhas de produção sinaliza que as indústrias terão dificuldade em absorver a mão de obra. Dos entrevistados, 89% dos fabricantes planejam manter ou aumentar o emprego devido à adoção da tecnologia. No entanto, apenas 36% dos entrevistados acreditam que serão capazes de redirecionar os funcionários existentes devido ao uso crescente de tecnologia.

O ESG também é encarado sob a ótica da eficiência. Dos 95% dos fabricantes que têm políticas ESG formais ou informais, 42% citam “melhorar a eficiência” como o principal fator impulsionador para a adoção de iniciativas ESG.

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